Brasil voltará a ter produção própria de insulina glargina

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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deu sinal verde para a operação da fábrica da Biomm, em Nova Lima (MG), destinada à produção da insulina glargina, comercializada sob o nome Glargilin. A aprovação foi anunciada no Diário Oficial da União e com isso o Brasil voltará a ter produção do medicamento.

A insulina glargina é um tipo de insulina de ação prolongada usada no tratamento do diabete. Ela é um análogo de insulina de longa duração que é projetado para fornecer um controle constante dos níveis de açúcar no sangue e deve ser administrada uam vez ao dia. 

A principal característica da insulina glargina é sua liberação lenta e gradual no corpo, o que ajuda a manter os níveis de glicose no sangue mais estáveis entre as doses. Isso contrasta com as insulinas de ação rápida ou intermediária, que têm efeitos mais imediatos e podem não durar tanto tempo.

Com um investimento de R$800 milhões, a fábrica tem capacidade para produzir até 20 milhões de unidades de frascos do medicamento por ano, com planos de expansão para a produção de canetas em breve. Esse empreendimento desempenhará um papel importante em atender à crescente demanda por insulina no Brasil, um dos países com maior incidência de diabetes no mundo.

A retomada da produção nacional de insulina glargina pela Biomm tem um impacto significativo na saúde pública do Brasil. Ao garantir uma oferta consistente no futuro e evitar a escassez de um medicamento tão importante para a sobrevivência e qualidade de vida dos brasileiros que convivem com diabetes.

“Hoje, celebramos não apenas um marco para a Biomm, mas também um compromisso renovado com o acesso à saúde em nosso país. A produção de Glargilin é um testemunho do nosso empenho em fornecer soluções de alta qualidade para a população. Estamos ansiosos para contribuir de forma positiva para a sociedade e continuar impulsionando o progresso na área da saúde”, afirma Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.

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