Diabetes e tecnologia: Um Diabético e Glic reúnem mais de mil pessoas em transmissão especial

Tecnologia

Maurílio Goeldner, da Redação Um Diabético

No Dia Nacional do Diabetes, uma transmissão ao vivo de mais de duas horas de duração do ‘Um Diabético’ mobilizou grande audiência na internet. O jornalista Tom Bueno comandou um programa especial que reuniu mais de mil pessoas. A live está disponível para assistir quantas vezes quiser aqui.

O programa fez uma viagem no tempo para mostrar os grandes avanços no tratamento do diabetes desde os primeiros exames para identificar glicose na urina, passando pela descoberta da insulina, medicamentos orais, aparelhos para medir glicemia e sensores monitorização contínua de glicose.

Um formato dinâmico e com linguagem simples e objetiva, o programa também trouxe reportagens e boletins informativos sobre nova rotulagem dos alimentos e dicas para economizar com medicamentos e insumos.

Direto do Congresso Americano de Diabetes, em San Diego, na Califórnia, a endocrinologista Denise Franco trouxe os principais assuntos e novidades direto de San Diego. A nutricionista Tarcila Campos e a endocrinologista Karine Risério participaram ao vivo no estúdio, mostrando questões básicas sobre diabetes e respondendo as dúvidas ao vivo de quem enviou perguntas pelo chat.
Durante a transmissão, histórias de pessoas com diabetes que tiveram as vidas transformadas com a ajuda da tecnologia. Ao 71 anos de idade, dona Zilda, que convive com diabetes tipo 2 há 50 anos, se emocionou ao contar como a rotina de tratamento ganhou mais leveza nos últimos anos com as inovações e com o uso do aplicativo Glic.

Alguns comentários em tempo real de quem assistiu à transmissão

Quem estava acompanhando o programa elogiou: “Parabéns Tom por mais essa iniciativa! Gostei muito da dona Zilda! Serve-nos de inspiração”, escreveu a Dirce Silva. Pâmella Castillo também vibrou com o conteúdo: “Que live incrível! Mostrando o dia a dia com muita informação e de uma forma simples de entender”, publicou. A Elizabeth Cardoso escreveu “Que conhecimento fantástico” e Josefa Sousa concluiu: “Parabéns Tom Bueno e Glicose pelo evento maravilhoso que nos ajuda bastante, tirando nossas dúvidas”.

Confira a transmissão ao vivo aqui

O que é a Glic?

Lançada em 2015, a plataforma Glic já conta com mais de 250 mil usuários espalhados em todo o país. É o primeiro aplicativo para diabetes e manejo de glicemia do Brasil desenvolvido para auxiliar a rotina de cuidados com o diabetes através de diversas funcionalidades como: consulta e registro de carboidratos, cálculo de dose de insulina, lembretes de medicamentos e registro de glicemia.

 Além de participar do dia a dia de quem tem diabetes e seus cuidadores, ele se conecta com a equipe médica em tempo real, através de um prontuário eletrônico, permitindo decisões mais esclarecidas para o tratamento do diabetes. Mais informações aqui.

O Dia Nacional do Diabetes

Todo dia 26 de junho às atenções se voltam às pessoas com Diabetes Mellitus (DM). É uma síndrome metabólica de origem múltipla, decorrente da falta de insulina e/ou da incapacidade de a insulina exercer adequadamente seus efeitos. A insulina é produzida pelo pâncreas e é responsável pela manutenção do metabolismo da glicose e a falta desse hormônio provoca déficit na metabolização da glicose e, conseqüentemente, diabetes. Caracteriza-se por altas taxas de açúcar no sangue (hiperglicemia) de forma permanente.

Tipos:

– Tipo 1: causada pela destruição das células produtoras de insulina, em decorrência de defeito do sistema imunológico em que os anticorpos atacam as células que produzem a insulina. Ocorre em cerca de 5 a 10% dos diabéticos.

– Tipo 2: resulta da resistência à insulina e de deficiência na secreção de insulina. Ocorre em cerca de 90% dos diabéticos.

– Diabetes Gestacional: é a diminuição da tolerância à glicose, diagnosticada pela primeira vez na gestação, podendo ou não persistir após o parto. Sua causa exata ainda não é conhecida.

– Outros tipos: são decorrentes de defeitos genéticos associados com outras doenças ou com o uso de medicamentos. Podem ser: defeitos genéticos da função da célula beta; defeitos genéticos na ação da insulina; doenças do pâncreas exócrino (pancreatite, neoplasia, hemocromatose, fibrose cística, etc.); induzidos por drogas ou produtos químicos (diuréticos, corticóides, betabloqueadores, contraceptivos, etc.).

Principais sintomas do DM tipo 1: vontade de urinar diversas vezes; fome freqüente; sede constante; perda de peso; fraqueza; fadiga; nervosismo; mudanças de humor; náusea; vômito.

Principais sintomas do DM tipo 2: infecções freqüentes; alteração visual (visão embaçada); dificuldade na cicatrização de feridas; formigamento nos pés; furúnculos.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *