Muita gente que convive com diabetes vive na dúvida: dá para comer macarrão? A resposta é sim, mas é preciso ter atenção ao que vai junto no prato. A nutricionista Tarcila Campos explica que o maior desafio do macarrão está na forma como ele costuma ser consumido.
“A gente ainda tem um desafio um pouco maior, porque temos o hábito, a maior parte das pessoas, de quando é macarrão, é só macarrão“, afirma Tarcila. Ela conta que, muitas vezes, as pessoas fazem apenas o macarrão e se esquecem dos acompanhamentos importantes.
Cuidado com a combinação de ingredientes
O grande problema está em um prato que acaba ficando pobre em nutrientes. “O óleo não dá uma segurança? Não, né? O óleo não é… Pode até sustentar um pouquinho, mas eu fico com aquela refeição pobre também, né? Ela não tem todos os nutrientes, ela está focada em carboidrato e gordura”, alerta a nutricionista.
Pensar no índice glicêmico também ajuda a deixar o prato mais saudável. Além de beneficiar o controle da glicemia, escolher bem os acompanhamentos melhora a qualidade da alimentação no geral.
“Quando a gente fala de controle de índice glicêmico, além de eu estar beneficiando o controle glicêmico, eu estou tornando a minha alimentação mais saudável“, explica Tarcila.
O segredo está no que vai junto com macarrão!
Para quem está acostumado a misturar a salada com arroz e feijão, o mesmo vale para o macarrão. Mas, se não der para juntar tudo, tem solução. “Ah, tá, mas eu não vou comer o macarrão junto com a salada, que nem eu faço com arroz e feijão. Ok, eu posso comer a salada com a proteína antes“, sugere a nutricionista.
Tarcila recomenda opções simples para incluir mais nutrientes na refeição: “Eu faço lá uma salada com umas tirinhas de frango ou com ovo cozido.“
No final das contas, não se trata de excluir o macarrão da dieta, mas sim de deixar o prato mais equilibrado. A escolha dos acompanhamentos faz toda a diferença para manter o controle do diabetes e garantir uma refeição saborosa e nutritiva.
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