Será que tenho diabetes? Como é o diagnóstico e o início do tratamento

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Com o número de casos de diabetes em constante crescimento, compreender os diferentes tipos da doença e como é feito o diagnóstico é fundamental para o cuidado com a saúde. Através de sintomas distintos, o diabetes tipo 1 e o tipo 2 exigem abordagens específicas no tratamento.

Com a ajuda da médica endocrinologista e vice-presidente da SBD, Reine Chaves, vamos trazer as principais características de cada tipo de diabetes e os métodos utilizados para diagnosticá-los, além de enfatizar a importância de um acompanhamento médico adequado para garantir uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

Caso não saiba, o Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos). Por isso, compreender os tipos de diabetes é o primeiro passo para entender como o diagnóstico é feito e como o tratamento deve ser conduzido.

O primeiro ponto é que existem dois tipos principais de diabetes: o tipo 1 e o tipo 2. O diabetes tipo 1, mais comum em crianças e adultos jovens, começa de forma agressiva e imprevisível. “Os sintomas incluem sede excessiva, micção frequente e outros sinais que podem alertar os pais, como a presença de formigas onde a criança urina”, destaca a Dra. Reine Chaves. Nesses casos, o diagnóstico é imediato, e o tratamento com insulina torna-se essencial para a saúde do paciente.

Já, o diabetes tipo 2 corresponde a maior parte dos casos com um desenvolvimento mais gradual, que pode se tornar perigoso. Geralmente, há uma fase de pré-diabetes marcada pelo aumento gradual dos níveis de glicose no sangue. “Nessa fase, é fundamental adotar medidas para prevenir ou retardar o aparecimento do diabetes, como mudanças nos hábitos alimentares e prática regular de atividade física”, diz a especialista.

O diagnóstico do diabetes é confirmado por meio de exames laboratoriais, como a glicemia em jejum e a hemoglobina glicada, que revelam valores acima dos limites estabelecidos para a presença da doença. O acompanhamento e tratamento exigem uma abordagem abrangente, envolvendo médicos clínicos gerais, endocrinologistas, nutricionistas e outros especialistas.

“A mudança de estilo de vida é fundamental para o controle eficaz do diabetes”, enfatiza a médica Reine. Isso inclui uma alimentação balanceada, prática regular de exercícios físicos e uso adequado de medicamentos, quando necessário. É importante compreender que o tratamento do diabetes vai além do controle da glicemia e envolve também o cuidado com colesterol alto e hipertensão.

No processo de acompanhamento do diabetes, os pacientes devem realizar exames periódicos, tendo alguns destes que são oferecidos gratuitamente pelo SUS, para avaliar a função de órgãos como os olhos, rins e coração, além de monitorar os níveis de glicose no sangue. Com o devido cuidado e acompanhamento médico, os pacientes com diabetes podem desfrutar de uma vida saudável, mantendo a doença sob controle e prevenindo complicações futuras.

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