A paçoca é um doce tradicional brasileiro, feito principalmente de amendoim e açúcar. Mas, e para quem tem diabetes? Para esclarecer, conversamos com a nutricionista Carol Netto, que forneceu orientações sobre o consumo desse doce por pessoas com diabetes.
Paçoca: atenção ao índice glicêmico e carboidratos
Para quem tem diabetes tipo 2, o índice glicêmico e a quantidade de carboidratos ingeridos são fundamentais. A paçoquinha, apesar de deliciosa, possui uma quantidade considerável de carboidratos e gorduras. A combinação de alimentos é essencial; consumir paçoquinha como sobremesa, após uma refeição rica em fibras, pode ajudar a controlar o índice glicêmico.
Para quem tem diabetes tipo 1, o impacto da gordura na glicemia pode ser notado de 2 a 6 horas após o consumo. Por isso, é importante estar atento após a refeição e ajustar a dose de insulina conforme necessário.
Paçoca tradicional ou a zero?
A versão zero açúcar geralmente possui menos carboidratos. Por exemplo, uma paçoquinha zero açúcar pode conter cerca de 7 gramas de carboidrato, enquanto a versão tradicional pode ter 13 gramas. Optar pela versão com menos carboidratos pode ser uma escolha mais segura, mas isso não significa que a versão tradicional está proibida.
As pessoas com diabetes podem, sim, consumir a paçoca, mas com moderação e atenção. Comer uma única unidade, preferencialmente como sobremesa, e monitorar a glicemia são práticas recomendadas.
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