Muitas pessoas com diabetes se perguntam se podem comer pastel. Afinal, o pastel faz parte da cultura alimentar brasileira e aparece com frequência em feiras, lanchonetes e momentos de lazer. A boa notícia é que sim, pessoas com diabetes podem consumir pastel. No entanto, para manter a glicose dentro da meta, é essencial considerar o que há no pastel, o horário de consumo e a forma como o organismo lida com os carboidratos e as gorduras.
Entendendo os desafios do pastel para quem tem diabetes
Antes de tudo, vale lembrar que o pastel é um alimento rico em carboidratos simples e gordura, principalmente quando frito. Esses dois componentes, juntos, podem elevar a glicose no sangue de forma significativa e por um período prolongado. Para quem vive com diabetes, esse pico de glicose pode dificultar o controle diário e afetar a meta de manter os níveis estáveis ao longo do tempo.
Melhor horário para consumir pastel
Por essa razão, o momento do consumo faz toda a diferença. Pela manhã, o corpo tende a apresentar maior resistência insulínica, o que significa que os níveis de glicose podem subir com mais facilidade após o café da manhã. Logo, esse não é o melhor horário para consumir alimentos como pastel.
Da mesma forma, durante a noite, o organismo desacelera. Após o jantar, muitas pessoas se deitam ou dormem logo em seguida, o que pode comprometer a capacidade do corpo de processar o alimento adequadamente. Isso aumenta o risco de manter a glicemia elevada por mais tempo, dificultando o monitoramento noturno.
Qual o momento mais indicado para comer?
O horário mais indicado para consumir pastel é entre o fim da manhã e o meio da tarde, preferencialmente como uma das principais refeições do dia, como o almoço. Nesse intervalo, o metabolismo está mais ativo e a rotina geralmente permite monitorar os níveis de glicose com mais atenção. Além disso, fica mais fácil ajustar a dose de insulina ou os medicamentos orais, se necessário.
O que observar no recheio e na quantidade
Além do horário, o recheio do pastel também influencia no impacto glicêmico. Recheios com proteínas, como carne ou frango, ajudam a reduzir a velocidade de absorção dos carboidratos. Por outro lado, recheios doces ou compostos principalmente por queijo e embutidos podem causar um aumento glicêmico mais acentuado, especialmente quando acompanhados de refrigerantes ou sucos.
A quantidade consumida também importa. Optar por um pastel pequeno ou dividir com alguém são estratégias práticas para diminuir a carga glicêmica da refeição. A escolha por versões assadas, quando disponíveis, pode reduzir a ingestão de gordura, tornando a opção menos agressiva para o controle do diabetes.
Estratégias para manter a glicose sob controle
Para quem faz contagem de carboidratos, saber que o pastel contém uma quantidade significativa desse nutriente ajuda a calcular a dose correta de insulina. Já para quem utiliza medicamentos orais, vale pensar em compensar com uma refeição mais leve e rica em fibras ao longo do dia. Monitorar a glicose após a refeição ajuda a entender como o organismo responde ao consumo e a fazer ajustes nas próximas escolhas alimentares.
Em resumo, pastel e diabetes não são incompatíveis, desde que o consumo aconteça de forma planejada. Escolher o horário certo, cuidar da quantidade, optar por recheios mais equilibrados e manter o monitoramento regular da glicose são ações fundamentais. Dessa maneira, é possível aproveitar o pastel com prazer, sem abrir mão do controle glicêmico e da saúde. e o meio da tarde, preferencialmente como uma das principais refeições do dia, como o almoço. Nesse intervalo, o metabolismo está mais ativo e a rotina geralmente permite monitorar os níveis de glicose com mais atenção. Além disso, fica mais fácil ajustar a dose de insulina ou os medicamentos orais, se necessário.
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