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Diabetes acelera o envelhecimento da pele? Entenda os impactos

Tratamento

O processo de envelhecimento é algo natural e inevitável. Existem três fatores principais que caracterizam esse fenômeno, conforme explica o dermatologista Felipe Ribeiro: manchas, rugas e flacidez. Embora as rugas sejam frequentemente associadas ao envelhecimento, Felipe Ribeiro destaca que as manchas na pele também são sinais importantes que muitas vezes passam despercebidos.

Manchas: o sinal oculto

As manchas, de acordo com Ribeiro, são um dos primeiros sinais do envelhecimento. Elas podem aparecer por conta da exposição ao sol ao longo da vida ou devido a outras condições, como a própria desidratação da pele. Para quem convive com diabetes, esse processo pode ser ainda mais acentuado.

Rugas: o mais conhecido

As rugas são, sem dúvida, o aspecto mais comumente associado ao envelhecimento. Elas surgem conforme a pele perde sua elasticidade e sua capacidade de se regenerar. Além disso, o estresse oxidativo e a exposição contínua a fatores externos, como a poluição e o sol, contribuem para esse desgaste da pele.

Flacidez: a falta de firmeza

A flacidez é outro fator essencial no processo de envelhecimento. Conforme explica Felipe Ribeiro, a pele não tem vasos sanguíneos próprios, mas precisa de água para funcionar adequadamente. Nos diabéticos, essa condição se agrava, já que os vasos sanguíneos não são íntegros, prejudicando a circulação de água e a hidratação da pele. Isso torna a pele mais suscetível à flacidez, acelerando o processo de envelhecimento.

O impacto do diabetes no envelhecimento da pele

A pele de uma pessoa com diabetes tende a desidratar mais facilmente. “A pele do diabético perde mais água e não chega muita água nela. Porque ela precisa ter os vasos íntegros para a água poder chegar”, explica Felipe Ribeiro. Isso significa que, para quem tem diabetes, a hidratação da pele é um desafio maior, contribuindo para um envelhecimento precoce.

Além disso, Ribeiro destaca que a glicose em excesso pode produzir substâncias que aceleram o envelhecimento da pele. No entanto, ele aponta uma curiosidade interessante: “Quem toma insulina tende a envelhecer um pouquinho mais lentamente”. Isso ocorre porque a insulina se liga a um gene que aumenta a produção de colágeno, essencial para a firmeza da pele. Além disso, ela impede a degradação desse colágeno, o que ajuda a manter a pele mais jovem por mais tempo.

O envelhecimento da pele é um processo natural, influenciado por fatores como a desidratação e a perda de colágeno. Para quem tem diabetes, o cuidado com a pele deve ser redobrado, já que a condição pode acelerar o envelhecimento. No entanto, a insulina, usada por muitos diabéticos, pode atuar como uma aliada nesse processo, retardando a degradação do colágeno e, consequentemente, o envelhecimento da pele.

Com uma boa hidratação e o acompanhamento adequado, é possível minimizar os efeitos do envelhecimento, mantendo a pele saudável por mais tempo.

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2 thoughts on “Diabetes acelera o envelhecimento da pele? Entenda os impactos

  1. Amei a a reportagem do dermatologista
    Sou diabética tipo lada
    Teria diacas de produtos ou suplementos que seriam indicados para a melhora da hidratação da pele do diabético

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