O cuscuz transcende a culinária, assumindo um papel fundamental na cultura e identidade de diversos povos. Sua história milenar, marcada por migrações, adaptações e criatividade, o torna um símbolo de união, resiliência e sabor.
No Brasil, foi introduzido pelos portugueses durante o período colonial, o cuscuz encontrou terreno fértil no Nordeste. A farinha de milho, abundante na região, substituiu a sêmola de trigo, originando o cuscuz nordestino. Presente no cotidiano, o cuscuz se tornou parte da identidade cultural nordestina, símbolo de resistência e adaptabilidade.
Apesar de ser bastante conhecido na culinária nordestina, é consumido em diversas regiões do país. A receita é uma das preferidas entre os brasileiros. Ele costuma estar nos mais variados horários do dia, pois existem várias combinações e modos de preparo. Mas, para quem convive com diabetes pode ser um grande desafio. Isto porque ele pode ter um perigo: porque um alto índice glicêmico. Mas, afinal, a pessoa com diabetes pode comer cuscuz?
O cuscuz pode sim ser consumido por pessoas que convivem com o diabetes, desde que de forma moderada. Não é indicado incluir o alimento na dieta todos os dias, bem como preparar sem e atentar aos acompanhamentos.
Caso você realize a contagem de carboidrato, é importante aplicar insulina para diminuir os níveis de açúcar no sangue. Por isso, é importante fazer substituições e se atentar para não exagerar na quantidade de carboidrato durante os dias.
Lembre-se de que cada pessoa é única e é importante ter um profissional de saúde para ajustar sua dieta conforme suas necessidades individuais. Com moderação e conhecimento, o cuscuz pode ser apreciado sem prejudicar a saúde!
Recomendações:
O cuscuz, especialmente quando feito com farinhas refinadas, pode aumentar rapidamente os níveis de glicose. Quando preparado com ingredientes integrais e consumido com moderação, pode ser uma opção viável para pessoas que convivem com diabetes. Ter equilíbrio no consumo e evitar ou diminuir nas refeições e aliar os carboidratos com alimentos de outras categorias é a recomendação do departamento de nutrição da Sociedade Brasileira de Diabetes. A contagem e controle de carboidratos é importante para manter o bom controle do diabetes
A boa notícia é que, geralmente, o prato costuma ser preparado na manteiga e isso faz com que o aumento da glicemia seja retardado. Porém, algumas horas depois, o aumento passa a ser favorecido novamente.
Assista o vídeo abaixo e entenda ainda mais sobre o assunto!
Olá! Sou pré-diabética e, segundo meu médico, não preciso de medicação, apenas controlar com alimentação e prática de atividades físicas. Minha glicemia de jejum, varia de 90 a 96, já a hemoglobina glicada sempre 6.1, o que não é o desejável. Eu preciso me portar como um diabético propriamente dito, no quesito alimentação? Não como açúcar, leite, trigo e seus respectivos derivados. Pratico Pilates e musculação. Tenho 65 anos, peso 46kg e não sou hipertensa. Aguardando a resposta, já me sinto grata!