Ceia de Natal e diabetes: principais dicas para não deixar de comer e manter a glicemia controlada

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A ceia de Natal é um grande desafio para todos que convivem com diabetes: rabanadas, panetones, arroz com passas. São inúmeros pratos que mexem com os níveis de glicemia. Mas, como quase tudo no mundo do diabetes, há sempre uma estratégia para não deixar de comer e manter a glicose controlada.

Como a pessoa que convive com diabetes pode equilibrar a ceia de Natal e não deixar de comer?

A época das grandes delícias na mesa de jantar exige um cuidado para as pessoas que convivem com o diabetes. É sempre importante monitorar a glicose de forma constante se você é aquele que gosta dos quitutes. O portal “Um Diabético” conversou com a nutricionista educadora em diabetes, Tarcila Ferraz, que afirmou que o cuidado com a glicemia é primordial.

“A grande dica durante o período de festas é a gente tentar seguir sempre com a nossa recomendação das medicações, a monitorização glicêmica quando for possível, porque muita gente tem a possibilidade de ajustar a quantidade de insulina para o que vai comer. Para quem faz uso de medicação oral, o ideal é que a gente tente driblar um pouquinho as questões dos excessos, fazendo combinações que nada mais são também combinações que uma pessoa que não tem diabetes tem que fazer.”

Fartura de carboidratos

A nutricionista ainda lembra que a ceia de Natal é onde temos uma “fartura de carboidratos” em seus mais variados pratos, sejam doces ou salgados. Mas afinal, quais são as combinações mais adequadas para a ceia de uma pessoa que tem diabetes? Tarcila comenta:

“Então, tentar ter uma ceia aí variada com todos os nutrientes, preferir sempre alguma coisa junto que tenha fibra, então sempre tentar ter pratos que a gente possa acompanhar com salada. […] É um período onde a gente tem farofa, a gente tem arroz natalino cheio de variações. Mas que a gente pode combinar com proteínas. E proteínas também que são mais magras, como o peru, o bacalhau, dependendo do modo de preparo, a gente também consegue colocar vegetais, então dá para equilibrar nesse sentido.”

Quantos gramas de carboidratos consumir na ceia?

Tudo pode depender de como a pessoa se alimenta. São casos individualizados e que podem ser mais ou menos carboidratos. Sobre isso, a nutricionista educadora em diabetes explica que tudo vai depender das contagens:

“O ideal é a gente lembrar que quem faz uso de insulina pode ser beneficiado da contagem de carboidrato e naquele dia ter conhecimento do quanto de insulina aplicar para determinada quantidade de carboidrato. Então, pode ser uma pessoa que no dia a dia consuma ali 30, 40 gramas de carboidratos no jantar. Nesse dia da ceia ou no almoço de Natal, vai dobrar essa quantidade. E aí consequentemente, essa pessoa consegue ajustar essa quantidade de insulina.

Para quem convive com diabetes tipo 2 e faz o controle através de medicamentos, é importante ter uma atenção maior também.

Pessoas que não fazem uso de insulina não podem fazer isso, porque fazem uso de medicação oral. É a gente lembrar também que isso não vai acontecer todos os dias. Então, um dia ou outro a gente ficar com a glicose um pouquinho alta, porque comer um pouco a mais do que o habitual, é só a gente lembrar que não dá pra ficar repetindo isso todos os dias.”

Em conclusão, por mais que tenhamos a questão em torno da alimentação, o mais importante é curtir e aproveitar esses momentos em família, as conversas, separar ali aquele prato especial, tentando sempre ter aí um olhar de uma quantidade e equilíbrio dentro desse cenário do diabetes.

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