Quem convive com diabetes costuma evitar alimentos doces por medo de aumentar a glicose no sangue. No entanto, a beterraba é uma exceção saudável. Embora tenha um sabor adocicado, a beterraba é pobre em carboidratos e rica em fibras, o que a torna uma grande aliada no controle da diabetes tipo 2.
Como a beterraba ajuda a controlar o açúcar no sangue?
Estudos recentes, como o publicado na revista Trends in Food Science & Technology (2023), apontam que o consumo regular de beterraba crua ajuda a reduzir os níveis de glicose no sangue e de hemoglobina glicada. Isso ocorre porque as fibras presentes na beterraba retardam a absorção de glicose, evitando picos de açúcar logo após as refeições. Essa estabilização é essencial para quem precisa controlar a diabetes e prevenir complicações.
Menos carboidratos e mais benefícios
Ao contrário de outros vegetais doces, como a cenoura, a beterraba contém menos carboidratos, além disso, a beterraba é rica em antioxidantes, compostos que ajudam a reduzir o estresse oxidativo — um problema comum em pessoas com diabetes —, protegendo as células e diminuindo inflamações.
Mais do que açúcar: benefícios adicionais
Além de ajudar no controle do açúcar no sangue, o consumo regular de beterraba melhora a saúde do coração, regula a pressão arterial e aumenta a capacidade antioxidante do corpo. Outra vantagem, apontada no estudo mencionado, é a melhora da função cognitiva. Pacientes que consumiram beterraba relataram estar mais atentos e com uma memória mais afiada, o que é um ganho importante para a saúde cerebral, especialmente em pessoas com diabetes.
A importância de uma dieta equilibrada
Embora os benefícios da beterraba sejam muitos, ela deve ser parte de uma dieta equilibrada e saudável. O consumo isolado não basta para controlar a diabetes, mas, quando combinada com uma alimentação balanceada e hábitos saudáveis, pode ser uma excelente aliada no controle da doença.
Fonte: “Beetroot for managing diabetes and its associated gut dysbiosis” – Trends in Food Science & Technology, 2023, DOI: 10.1016/j.tifs.2023.104216.
