Farmacêutica anuncia fim da produção de Victoza, remédio para diabetes

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O medicamento Victoza, usado para o tratamento do diabetes tipo 2, deixará de ser produzido e comercializado até o fim de 2025. A informação foi confirmada ao portal Um Diabético pela Novo Nordisk, farmacêutica responsável pela produção do remédio.

A decisão, que afeta o mercado global, incluindo o Brasil, já foi comunicada às autoridades sanitárias.

O que isso significa para quem usa Victoza?

Até o último trimestre de 2025, a produção do medicamento será gradualmente encerrada, mas, até lá, a farmacêutica garante que o fornecimento permanecerá estável.

Isso significa que, para quem já utiliza o medicamento, não haverá interrupção imediata.

As unidades que já estão à venda ou em posse dos pacientes podem ser utilizadas normalmente até suas datas de validade, sem riscos à saúde. 

Entretanto, para aqueles que utilizam a Victoza diariamente, a recomendação é clara: é hora de conversar com seu médico. A Novo Nordisk orienta que os pacientes busquem a orientação médica para uma transição tranquila para novos tratamentos.

Victoza: o que é e como é utilizada?

A Victoza, com a substância liraglutida, é um medicamento utilizado para o tratamento do diabetes mellitus tipo 2.

Ela pertence à classe dos agonistas do receptor do peptídeo-1 semelhante ao glucagon (GLP-1) e desempenha um papel essencial no controle dos níveis de açúcar no sangue, além de ajudar na perda de peso em alguns pacientes.

Com a Victoza, o organismo é estimula a produção da insulina conforme necessário, ao mesmo tempo, em que reduz a produção de glicose pelo fígado.

Além disso, ao retardar o esvaziamento gástrico, o medicamento promove uma maior sensação de saciedade, o que pode contribuir para a redução de peso – um fator-chave no controle do diabetes tipo 2.

Administrado por injeção subcutânea, geralmente uma vez ao dia, o medicamento é reconhecido por sua eficácia. Contudo, como qualquer outro medicamento, pode causar efeitos colaterais como náuseas, vômitos e dores de cabeça. Por isso, o uso deve sempre ser monitorado por um médico.

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