Tapioca pode ser consumida por pessoas com diabetes?

Terra

A tapioca, tradicional iguaria brasileira, que vem da farinha de mandioca, tem conquistado espaço no cardápio de muitas pessoas que buscam uma alimentação mais saudável e muitos até trocam o tradicional pão francês por essa opção achando que estão fazendo a escolha certa. Será?

Em entrevista ao portal Um Diabético, a nutricionista Carol Netto disse que ao comparar a farinha branca (presente no pão), com a farinha de mandioca (presente na tapioca) a farinha de mandioca é pouco melhor.

A tapioca é considerado um alimento com alto índice glicêmico, ou seja faz com que a glicose suba rápido, tanto quanto a do pão francês. O pão francês tem 28 gramas de carboidrato e a tapioca tem 36 gramas.

Vale ressaltar que em ambos os casos, é essencial consumir em porções controladas e, preferencialmente, associada a alimentos ricos em fibras, proteínas ou gorduras saudáveis, que ajudam a retardar a absorção do açúcar

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), o controle rigoroso da alimentação é uma das principais estratégias para o tratamento da doença. A tapioca, por ser feita a partir da mandioca, não contém glúten, o que a torna uma alternativa interessante para pessoas com intolerância a essa proteína.

Como posso rechear minha tapioca?

Uma boa alternativa é que o preparo da tapioca seja enriquecido com ingredientes como sementes de chia, linhaça ou ovos, que fornecem proteínas e fibras, reduzindo o impacto glicêmico.

Além disso, a escolha dos recheios é fundamental. “Evite recheios açucarados ou muito calóricos. Prefira opções como queijo branco, peito de peru ou pastas de grão-de-bico. Esses alimentos, além de nutritivos, ajudam a equilibrar o índice glicêmico da refeição”, aconselha a nutricionista.

Em resumo, a tapioca pode ser consumida por pessoas com diabetes, desde que de forma consciente e integrada a uma dieta equilibrada. Como em qualquer alimentação, o acompanhamento de um nutricionista ou médico é fundamental para garantir que as escolhas alimentares contribuam positivamente para o controle da doença.

Saiba mais assistindo o vídeo abaixo:

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