Sintomas de diabetes tipo 2 em pessoas que convivem com obesidade

Obesidade

No início deste ano, uma pesquisa chamou a atenção: em dez anos, a população acima de 60 anos cresceu 56%. Isso quer dizer que mais pessoas estão envelhecendo e mais rápido. Mas, porque esse comportamento está acontecendo? O que explica que o número de idosos no Brasil tenha crescido?

Boa parte disso é o princípio do avanço da tecnologia na ciência e a outra parte é a descoberta precoce de doenças que podem ser prolongadas, como, por exemplo, o diabetes tipo 2.

O diabetes tipo 2 tem uma combinação de mau funcionamento da insulina e uma deficiência na produção deste hormônio pelo organismo. Até então, era mais comum em pessoas com mais de 40 anos, acima do peso, sedentárias, sem hábitos saudáveis de alimentação.

Porém, atualmente, essa condição vem sendo identificada antes dos 40 anos, mas com os mesmos problemas que antecedem a condição. Dessa forma, a medicina avança para colocar em prática um método de preventivo para a evolução da doença como o diabetes tipo 2. Você sabe como?

Sintomas do diabetes tipo 2 em pessoas obesas

Através de características, como a obesidade, gordura visceral, resistência à insulina, alterações no metabolismo como colesterol alto e a falta de hábitos saudáveis como alimentação equilibrada e a prática de exercício físico.

O diabetes tipo 2 é uma condição complexa resultante da interação de vários fatores metabólicos e inflamatórios. A gordura visceral, localizada na região abdominal, desempenha um papel em comum no desenvolvimento da doença.

Estudos mostram que o acumulo dessa gordura está fortemente associado à resistência à insulina, um fator-chave para o diabetes tipo 2. A gordura visceral não só contribui para o aumento do peso, mas também afeta negativamente a função da insulina, exacerbando a condição.

A resistência à insulina não ocorre apenas nos músculos, mas também afeta o fígado. No fígado, a resistência à insulina pode levar a uma produção excessiva de glicose, enquanto no tecido adiposo, desregula os ácidos graxos, agravando o diabetes tipo 2.

Além disso, a inflamação de baixo grau, comum em indivíduos obesos, é um fator adicional que contribui para a resistência à insulina e o desenvolvimento da doença. A inflamação crônica afeta a função das células beta do pâncreas e agrava a resistência à insulina.

Outro aspecto relevante é a microbiota intestinal, composta por trilhões de microrganismos no trato gastrointestinal. Alterações na composição da microbiota podem influenciar o metabolismo da glicose e a resistência à insulina, sugerindo que um equilíbrio saudável das bactérias intestinais é fundamental para a prevenção do diabetes.

A perda de peso significativa também desempenha um papel importante na remissão do diabetes tipo 2. Estudos demonstram que a redução do peso corporal pode levar a melhorias substanciais na regulação da glicose e, em alguns casos, à remissão da doença.

Esses fatores interligados — desde a gordura visceral até a microbiota intestinal e a perda de peso — sublinham a necessidade de abordagens integradas na prevenção e tratamento do diabetes tipo 2 com pessoas que convivem com obesidade. Compreender esses mecanismos é uma maneira de desenvolver estratégias mais eficazes na gestão do paciente e levar ao aumento da população idosa.

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