O diabetes tipo 2 é uma condição crônica que exige uma abordagem personalizada para cada paciente. Enquanto muitos conseguem gerenciar a doença com mudanças no estilo de vida e medicamentos orais, há situações em que a insulina se torna essencial para manter os níveis de glicose sob controle.
Por que nem todos com diabetes tipo 2 precisam de insulina?
No início, muitas pessoas com diabetes tipo 2 conseguem controlar a glicose no sangue adotando uma dieta equilibrada e praticando exercícios físicos regularmente.
Essas mudanças no estilo de vida são frequentemente suficientes para manter os níveis de açúcar nos limites normais.
Além disso, com orientação médica, remédios orais podem ser introduzidos para melhorar a produção de insulina pelo pâncreas ou para aumentar a sensibilidade do corpo a este hormônio.
Quando a insulina se torna necessária?
A necessidade de insulina pode surgir com a progressão do diabetes tipo 2. O corpo pode se tornar mais resistente à insulina, e o pâncreas pode não conseguir acompanhar a demanda, levando à necessidade de insulina para controlar os níveis de glicose.
Além disso, outras condições de saúde, como problemas cardíacos, insuficiência renal ou infecções graves, podem acelerar a necessidade de insulina, mesmo em estágios iniciais da doença.
Para mulheres com diabetes tipo 2, a gravidez é uma fase em que as necessidades de insulina podem aumentar, exigindo ajustes no tratamento para proteger tanto a mãe quanto o bebê.
Benefícios do uso de insulina
Ao ajudar a transportar a glicose do sangue para as células do corpo, a insulina não só melhora o controle da glicemia, mas também reduz o risco de complicações graves a longo prazo, como doenças cardíacas, AVC, neuropatia, nefropatia e retinopatia.
Para aqueles que necessitam de insulina, o monitoramento regular dos níveis de glicose é essencial. Isso permite ajustes na dose de insulina e garante um controle glicêmico eficaz. O tratamento do diabetes tipo 2 é uma responsabilidade compartilhada entre o paciente e a equipe de saúde, que inclui médicos, enfermeiros e outros profissionais.
