A incidência de diabetes tipo 1 tem crescido em todo o mundo, tornando a doença uma preocupação global.

Projeto de lei propõe ampliar acesso ao tratamento de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1

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As crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 podem ganhar um reforço importante no acesso a tecnologias para diagnóstico e tratamento da doença. O projeto de lei 600/2025, da senadora Mara Gabrrilli (PSD-SP), em tramitação no Senado, propõe a atenção integral a esse público. Além disso, a capacitação de profissionais da educação para lidar com o tema. A proposta também complementa a Política Nacional de Prevenção do Diabetes e de Assistência Integral à Pessoa Diabética, garantindo mais suporte para quem convive com a condição.

Próximos passos do projeto

O projeto de lei ainda será distribuído para análise nas comissões do Senado antes de seguir para votação. A proposta pretende estabelecer um suporte mais abrangente para crianças e adolescentes com diabetes tipo 1. Dessa forma, garantir que tenham acesso a diagnóstico precoce, tecnologias avançadas para o tratamento e suporte adequado nas escolas.

Caso aprovado, o projeto pode representar um avanço significativo no cuidado com a saúde infantil e no suporte às famílias que convivem com o diabetes tipo 1.

O avanço do diabetes tipo 1 entre crianças e adolescentes

A incidência de diabetes tipo 1 tem crescido em todo o mundo, tornando a doença uma preocupação global. O Brasil já ocupa a terceira posição entre os países com maior número de crianças e adolescentes com a condição, ficando atrás apenas da Índia e dos Estados Unidos. Atualmente, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, estima-se que 92,3 mil jovens brasileiros convivam com o diabetes tipo 1. A condição que exige monitoramento contínuo da glicemia e acesso a tecnologias para um controle adequado.

Ainda segundo o Atlas da Federação Internacional de Diabetes (IDF), nos últimos 30 anos, o número de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 saltou de 2,3 milhões para 8,8 milhões no mundo. No entanto, projeções indicam que esse número pode dobrar até 2040, chegando a 17,4 milhões. Diante desse cenário, o projeto de lei busca garantir que o Brasil amplie o suporte a esse público e implemente estratégias para controlar a doença.

Desafios no acesso ao tratamento

Apesar dos avanços na medicina, o acesso a tecnologias de monitoramento contínuo da glicose e insulinas de última geração ainda é limitado para muitas crianças e adolescentes no Brasil. O controle da glicemia e a oferta de insumos muitas vezes não acompanham a demanda, dificultando o tratamento adequado.

Além disso, o impacto do diabetes na saúde pública cresce rapidamente. O Ministério da Saúde projeta que até 2040, cerca de 13,6% da população pediátrica terá diagnóstico de diabetes tipo 1. Diante dessa realidade, o projeto de lei busca garantir que o país esteja preparado para oferecer o suporte necessário a esse público, evitando complicações futuras e promovendo qualidade de vida para os pacientes.

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