Pessoas com diabetes têm até 70% mais chances de ter gordura no fígado; Saiba os riscos e como prevenir 

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A gordura no fígado, conhecida como esteatose hepática, está se tornando uma preocupação crescente na saúde pública e esta condição está fortemente ligada ao diabetes tipo 2.  Estudos mostram que a gordura no fígado afeta de 20% a 30% da população adulta. No entanto, entre os pacientes com diabetes tipo 2, a taxa de prevalência sobe para 50% a 70%. 

Como a gordura no fígado afeta o diabetes tipo 2 

A gordura acumulada no fígado está diretamente associada ao aumento da resistência à insulina, um precursor crítico do diabetes tipo 2. Dados revelam que cerca de 30% a 40% das pessoas com esteatose hepática desenvolvem resistência à insulina. Isso pode duplicar o risco de desenvolver diabetes tipo 2.

Veja 3 dicas de como prevenir

1.  Perda de peso: Perder de 5% a 10% do peso corporal pode levar a uma redução significativa na gordura do fígado e melhorar a função hepática. Estudos mostram que essa perda pode diminuir a gordura hepática em até 50% e melhorar o controle glicêmico.

2. Exercício: A prática regular de exercícios, cerca de 150 minutos por semana, tem demonstrado reduzir a gordura no fígado e melhorar a sensibilidade à insulina. Atividades físicas moderadas são eficazes na gestão dessas condições.

3. Hábitos alimentares: Modificar a dieta, incluindo a redução de calorias e o aumento da ingestão de fibras, pode ajudar a reduzir a gordura no fígado e melhorar os níveis de glicose no sangue. Dietas com baixo teor de carboidratos e ricas em ácidos graxos ômega-3 têm mostrado benefícios significativos.

Risco de complicações

Se não tratada, a gordura no fígado pode evoluir para fibrose hepática, uma condição mais grave que afeta cerca de 10% a 20% dos pacientes com esteatose. A fibrose pode levar a complicações mais sérias, como cirrose.

Espero que esta reportagem direta atenda ao que você precisa! Se houver algo mais específico que gostaria de incluir ou ajustar, me avise.

Durante o Congresso Europeu de diabetes (EASD) o endocrinologista Wellington Santana trouxe mais detalhes sobre o assunto. Assista: 

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