O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP) se pronunciou sobre o caso do jovem com diabetes tipo 1 que foi retirado da sala do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em Sobradinho-RS, após o alarme de seu sensor de glicose disparar.
O caso foi noticiado em primeira mão pelo portal Um Diabético, no domingo (3). O estudante, que informou sua condição de saúde na inscrição, não teve direito a uma sala especial e foi removido da prova após o dispositivo ser considerado uma “perturbação” aos demais candidatos.
Em resposta, o INEP declarou que permite o uso de dispositivos de aferição de glicose para participantes com diabetes que informaram a condição no ato da inscrição. Nesses casos, o dispositivo deve ser mantido dentro do envelope porta-objetos, sendo liberado para uso nos momentos necessários, uma orientação que havia sido seguida pelo estudante, segundo o relato da família.
O INEP também afirmou que participantes que se sentirem prejudicados por qualquer erro de aplicação poderão solicitar a reaplicação do exame, marcada para os dias 10 e 11 de dezembro. A medida permite que estudantes que enfrentaram problemas, como o jovem de Sobradinho, tenham uma nova oportunidade de realizar a prova sem prejuízos.
A repercussão do caso levantou discussões sobre a necessidade de inclusão e entendimento das especificidades de saúde, especialmente em exames de grande porte como o Enem, que ocorrem em novembro, mês de conscientização sobre o diabetes.
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