Glicose alta: insônia ou sono ruim pode aumentar em 56% a chance de diabetes

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O sono é essencial para a saúde de todo o corpo, inclusive para evitar a glicose alta e os casos de diabetes. E isso é comprovado por um estudo publicado na revista Diabetes Care acompanhou 68.402 adultos por 11 anos e revelou resultados alarmantes: aqueles que dormiam menos de 5 horas por noite tinham um risco 56% maior de desenvolver diabetes tipo 2 do que aqueles que dormiam 7 horas ou mais.

O estudo, realizado por pesquisadores da Universidade de Chicago, acompanhou os participantes por mais de uma década, monitorando seus hábitos de sono e medindo seus níveis de glicose no sangue. Os resultados mostraram uma clara associação entre a falta de sono e o aumento do risco de diabetes tipo 2.

Mas como a insônia pode afetar a glicemia?

Os pesquisadores acreditam que a privação do sono interfere na produção e na ação de hormônios importantes para o metabolismo da glicose, como a insulina e o cortisol. Isso pode levar à resistência à insulina, uma condição em que o corpo não responde à insulina de forma eficaz, fazendo com que os níveis de açúcar no sangue subam.

Além disso, a falta de sono também pode aumentar o apetite e diminuir a atividade física, dois fatores que também contribuem para o desenvolvimento da diabetes tipo 2.

O estudo da Universidade de Chicago é apenas um dos muitos que comprovam a relação entre a insônia e a glicemia. Outras pesquisas mostraram que a privação do sono pode prejudicar a capacidade do corpo de responder à insulina, aumentar a produção de cortisol (um hormônio que eleva a glicemia) e até mesmo alterar a composição corporal, levando ao acúmulo de gordura abdominal, um fator de risco para a diabetes.

Diante desses estudos, fica claro que dormir bem é essencial para manter a glicemia sob controle e prevenir o desenvolvimento de diabetes tipo 2. Se você tem dificuldade para dormir, converse com seu médico. Ele pode te ajudar a identificar a causa do problema e te indicar o tratamento adequado.

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