Viver com diabetes é, muitas vezes, como equilibrar em uma corda bamba. Um dos maiores desafios é manter os níveis de glicose no sangue nos limites saudáveis. E nessa caminhada, se deparar com um episódio de glicose alta pode nos trazer desespero e um mal-estar que sempre tentamos evitar.
Mas, afinal, você sabe qual é o nível considerado alto para a glicose no sangue? O portal Um Diabético conversou com o Dr. Luis Eduardo Calliari que trouxe todos os detalhes.
O que é glicose alta?
A glicose, uma forma de açúcar, é essencial para o nosso corpo, funcionando como o combustível que alimenta as células. Após as refeições, os alimentos se transformam em glicose, transportada pelo sangue até as células. Para ela entrar nessas células, o corpo precisa da insulina, um hormônio que age como uma chave, abrindo as portas para o açúcar ser utilizado como energia.
Quando o corpo não produz insulina suficiente ou não consegue usá-la eficientemente, a glicose se acumula no sangue, levando ao que chamamos de glicose alta, ou hiperglicemia.
Esse problema pode ser causado por várias razões, como diabetes, condições de saúde como problemas hormonais, e até mesmo por escolhas de estilo de vida, como uma alimentação rica em açúcares e a falta de exercícios.
Qual o valor ideal para a glicose?
O Dr. Luis Eduardo Calliari, endocrinologista, ressalta que o valor ideal de glicose no sangue deve estar entre 70 e 180 mg/dL, com atenção especial para dois marcos importantes: níveis acima de 180 mg/dL indicam hiperglicemia, enquanto valores que ultrapassam 250 mg/dL representam uma glicemia muito alta.
Em pessoas com diabetes tipo 2, a hiperglicemia é muitas vezes silenciosa, o que significa que o paciente pode não apresentar sintomas evidentes enquanto o açúcar elevado no sangue começa a causar danos.
A longo prazo, essa condição pode comprometer a microcirculação, especialmente em pequenos vasos sanguíneos, que ficam mais rígidos e perdem a capacidade de irrigar adequadamente tecidos vitais. Isso pode resultar em complicações sérias, como problemas oculares, insuficiência renal e neuropatia.
Diante dessa realidade, o Dr. Calliari enfatiza a importância da monitorização regular dos níveis de glicose, seja através da medição na ponta do dedo ou do uso de sensores, como uma estratégia importante para detectar a hiperglicemia precocemente e evitar suas consequências devastadoras no futuro.
O impacto da glicose alta
Para quem tem diabetes, manter a glicose alta por muito tempo pode ser perigoso. O excesso de açúcar no sangue danifica órgãos vitais, incluindo o coração, os rins, os olhos e os nervos. As consequências podem incluir doenças cardíacas, acidente vascular cerebral (AVC), insuficiência renal, problemas de visão como a retinopatia diabética, danos nos nervos (neuropatia) e dificuldades na cicatrização de feridas, aumentando o risco de infecções.
CONVITE LIVE: HIPER, HIPO E AUTOMONITORIZAÇÃO
Nesta quinta-feira (22), teremos a primeira live da 2ª temporada do Juntos por Você falando desse e outros assuntos como a hipoglicemia e a automonitorização.
O bate-papo será com Tom Bueno e o Dr. Eduardo Calliari no perfil do nosso Instagram (@umdiabetico) a partir das 20h.
São assuntos importantes que pode mudar a sua vida e a relação com seu diabetes. Esperamos por você!
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Não sei porque ainda , NÃO descobriram a cura do diabetes. Acho que tem muita gente ganhando DINHEIRO com essa doença. Porque tem um monte de gente que fala sobre controlar o diabetes. Acho, tenho certeza. Na China já curaram um diabético. Aqui nem se fala dessa cura, pararece que já abafaram o CASO. Esses cientistas não serve PRA NADA .