O Ministério da Saúde anunciou a gratuitade do medicamento Dapaglifozina no programa Farmácia Popular, que é usado para tratamento de diabetes associado a doenças cardiovasculares. Este, assim como outros 40 medicamentos, já estavam disponíveis na rede, mas em modelo de coparticipação, em que o usuário ainda acertava um valor, mesmo que mais barato se comparado ao preço original.
Divergência de informações
O portal “Um Diabético” entrou em contato com o Ministério da Saúde na manhã desta sexta-feira, 14, para esclarecer alguns pontos de divergência sobre a distribuição gratuita do remédio. Em abril de 2023, o medicamento foi incorporado ao Farmácia Popular para pacientes com mais de 65 anos e que tenham alguma condição cardiovascular ou renal ligada ao diabetes. Em 2024, o Ministério da Saúde atualizou as diretrizes e começou a liberar a Dapaglifozina para pacientes a partir dos 40 anos de idade pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Medicamento 100% gratuito
A Dapaglifozina oferece um tratamento mais moderno para quem convive com diabetes e tem outras doenças cardiovasculares ou renais associadas. Desde a última determinação do Ministério da Saúde, na última quinta-feira, 13, o remédio fica disponível na rede da Farmácia Popular 100% gratuito, sem coparticipação. No entanto, apenas para pacientes com idade de 65 anos ou mais. Cidadãos que não têm essa faixa etária devem:
“Obter o medicamento em uma farmácia que oferta medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica (CEAF), na Unidade Federativa em que reside, para a aquisição da dapaglifozina para a faixa etária que não é contemplada pelo Programa Farmácia Popular.“
Público de 40 anos
Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que o programa Farmácia Popular tem diretrizes específicas e é diferente do SUS. Por isso, a medicação gratuita não se enquadra para o público de 40 anos e mais no programa. Isso porque a diretriz estabelece que, para essa faixa etária, é necessário preencher alguns critérios estabelecidos pelos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT) do Ministério da Saúde, apresentar laudos médicos e seguir um processo burocrático que varia conforme o estado.
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