Pessoas com diabetes que utilizam o monitoramento contínuo de glicose agora terão mais conveniência em procedimentos médicos. Os sensores FreeStyle Libre 2 e 3, da Abbott, foram os primeiros dispositivos de monitoramento contínuo de glicose aprovados nos Estados Unidos para serem usados durante exames de imagem, como raios-X, tomografia computadorizada (TC) e ressonância magnética (RM).
Monitoramento contínuo de glicose: O que é e como funciona
O monitoramento contínuo de glicose (GCM) permite que pessoas com diabetes acompanhem seus níveis de glicose em tempo real, sem precisar de punções frequentes nos dedos. Com sensores aplicados na pele, os dispositivos fornecem dados diretamente no celular ou no leito. Até recentemente, esses sensores precisavam ser removidos para exames de imagem, pois o campo magnético poderia afetar sua precisão.
A nova aprovação e seu impacto
Com a aprovação da Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA (FDA), os usuários do FreeStyle Libre 2 e 3 podem realizar esses exames sem a necessidade de remover o sensor. Isso representa uma grande conquista, pois elimina a perda de dados glicêmicos durante os exames e reduz os custos, já que o sensor poderá ser mantido pelo período completo de uso.
Segurança e testes rigorosos
Para garantir a segurança, a Abbott submeteu seus sensores a diversos testes, assegurando que permanecem eficazes após procedimentos radiológicos. Em casos específicos de ressonância magnética, há orientações sobre a duração do exame, mas o funcionamento do sensor volta ao normal após o procedimento.
Impacto no Brasil
Atualmente, essa aprovação para uso dos sensores FreeStyle Libre 2 e 3 durante exames de imagem vale apenas para os Estados Unidos, uma vez que foi concedida pela FDA (Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA). No Brasil, para que essa permissão tenha validade, seria necessária uma avaliação e aprovação pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), órgão regulador responsável pela segurança e eficácia de produtos de saúde no país.
Por enquanto, os usuários brasileiros ainda precisam seguir as recomendações de remover o sensor durante esses procedimentos de imagem. No entanto, a aprovação nos EUA pode abrir caminhos para que a Abbott busque também a autorização da Anvisa, o que permitiria que, no futuro, brasileiros com diabetes possam ter a mesma conveniência e segurança nos exames.
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Your writing is both clear and engaging—well done!