Estudo revela maior chance de pessoas com diabetes a desenvolverem problemas psicológicos

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Setembro é um mês dedicado à saúde mental, e isso é especialmente importante ainda para quem convive com diabetes, uma condição crônica que impacta não só a saúde física, mas também o bem-estar mental, social e emocional, os problemas emocionais são comuns entre as pessoas com diabetes e podem afetar a qualidade de vida se não forem tratados.

Um estudo foi publicado na PMC – “Emotional and Psychological Needs of People with Diabetes” explora a propensão de pessoas com diabetes a desenvolverem problemas psicológicos e destaca o papel de profissionais, como psicólogos, em ajudar a enfrentar esses desafios.

O que revela o estudo?

A pesquisa revela que, ao serem diagnosticadas com diabetes, as pessoas frequentemente enfrentam uma série de reações emocionais, que incluem:

Negação:
É comum no início, quando o paciente pode não acreditar no diagnóstico ou tentar ignorar as consequências. Isso prejudica o controle da doença e a busca por tratamento, especialmente porque o diabetes tipo 2 (DM2) muitas vezes não apresenta sintomas nos estágios iniciais.

Raiva:
Pacientes frequentemente se sentem frustrados e hostis por terem desenvolvido a condição. Essa emoção pode atrapalhar o autocuidado e piorar a saúde.

Culpa:
A culpa pode ser realista ou não. Perguntas como “Por que me sinto assim?” e “O que devo fazer?” podem ajudar a lidar com essa sensação.

Tristeza/Depressão:
Sentimentos de tristeza e perda podem evoluir para depressão, afetando o sono, apetite e atividades diárias. Isso prejudica o autocuidado do diabetes, mas pode ser tratado com aconselhamento.

Aceitação:
Leva tempo, mas com paciência e apoio, a pessoa aprende a conviver com o diabetes.

Angústia diabética:
É o fardo emocional de viver e gerenciar o diabetes. Pacientes podem sentir cansaço, raiva e frustração com a rotina. A falta de compreensão por parte de familiares ou amigos pode piorar a situação. Profissionais de saúde, preocupados com complicações, às vezes rotulam o paciente como não aderente ao tratamento.

Medo de injeções e hipoglicemia:
O medo de agulhas e de episódios de hipoglicemia é comum, levando a baixa adesão ao tratamento e ansiedade.

Depressão e ansiedade:
Esses transtornos são comuns em pessoas com diabetes. A depressão pode aumentar o risco de desenvolver diabetes tipo 2 e piorar o tratamento. A ansiedade também é prevalente e precisa ser identificada e tratada, muitas vezes com psicoterapia e mudanças de estilo de vida.

O estudo concluiu que a relação entre diabetes e problemas emocionais é complexa, afetando o controle do açúcar no sangue, o cuidado com a saúde e a qualidade de vida, quando as pessoas com diabetes têm dificuldades para lidar com esses desafios, aumentam as chances de complicações, piorando a qualidade de vida, elevando os custos com saúde e afetando a produtividade e cuidar do lado emocional do paciente ajuda a superar obstáculos ao tratamento e melhora os resultados de saúde a longo prazo.

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