Bactérias do intestino podem determinar risco de diabetes tipo 2, mostra pesquisa

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Cuidar do diabetes tipo 2 não é só comer direito e se mexer. Pesquisadores descobriram que as bactérias do intestino podem ter a ver com o diabetes tipo 2. Isso pode abrir portas para novos tratamentos da doença.

Diabetes tipo 2 e as bactérias intestinais: o que o estudo revelou

diabetes tipo 2: o que o estudo revelou

O estudo recente mostra que um conjunto de vírus e variantes genéticas nas bactérias podem causar mudanças no conjunto de bactérias do intestino, aumentando assim o risco de diabetes tipo 2.

“A microbiota é altamente variável entre diferentes localizações geográficas e grupos raciais e étnicos. Se se estudar apenas uma população pequena e homogênea, provavelmente irá perder-se algo”, explica Daniel Wang, um dos responsáveis pelo estudo.

Esse fator de variação destaca a importância de estudos mais amplos e diversificados para entender melhor essa relação.

Entre as bactérias analisadas, a Prevotella copri foi a mais encontrada no intestino das pessoas com diabetes tipo 2. Essa descoberta é particularmente relevante, ao abrir caminho para novas abordagens no tratamento e prevenção da doença.

Descobertas da pesquisa

A pesquisa também chamou a atenção para os bacteriófagos, vírus que infectam bactérias. “Nossa investigação relacionada com os bacteriófagos foi muito surpreendente. Isso pode significar que o vírus infecta a bactéria e muda sua função de uma forma que aumenta ou diminui o risco de diabetes tipo 2”, continua Wang.

A boa notícia é que a microbiota intestinal é passível de intervenção. Isso significa que mudanças na dieta, o uso de probióticos ou até mesmo transplantes fecais podem modificar a composição microbiana do intestino e, possivelmente, reduzir o risco da doença. Essa possibilidade abre um leque de novas estratégias para o tratamento da doença.

O estudo, que analisou 8.117 metagenomas shotgun de populações dos EUA, Europa, Israel e China, forneceu assinaturas microbianas específicas de cada população. Esses dados ajudam a compreender melhor os mecanismos que envolvem cepas microbianas específicas e oferecem novos insights sobre o diabetes tipo 2.

Essas descobertas são promissoras e podem representar uma importante mudança nos estudos sobre o diabetes, possibilitando novas formas de reduzir o risco da doença no futuro. Para quem vive com a doença, manter-se informado sobre essas pesquisas pode ser um passo importante para a saúde e o bem-estar.

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