Uma empresa pioneira na fabricação de remédios biotecnológicos no Brasil, anunciou uma grande novidade: a empresa firmou um contrato com a Fundação Ezequiel Dias (Funed), a farmacêutica indiana Wockhardt e a Gerais para produzir insulina humana no Brasil. O objetivo dessa parceria é poder fornecer metade da insulina que o Ministério da Saúde distribui pelo Sistema Único de Saúde (SUS), beneficiando milhares de pessoas com diabetes que dependem desse medicamento para o tratamento.
O diabetes é uma das doenças mais comuns no Brasil e, sem o controle adequado, pode trazer sérias complicações para a saúde. A insulina é essencial para que as pessoas com diabetes consigam manter a glicose no sangue em níveis seguros, e muitas dessas pessoas contam com o SUS para receber o medicamento de forma gratuita.
O que muda na prática?
Atualmente, o Brasil depende da importação de insulina para suprir essa demanda, o que muitas vezes pode tornar o processo mais caro e demorado. Com essa nova parceria, a Biomm começará a produzir insulina aqui mesmo, em uma fábrica em Nova Lima, Minas Gerais, e isso deve trazer grandes benefícios.
Segundo o CEO da Biomm, Heraldo Marchezine, essa parceria vai permitir ao Brasil dominar a tecnologia de produção da insulina e garantir que o país tenha maior autonomia nesse tipo de medicamento. Isso significa que os pacientes poderão ter um acesso mais rápido e garantido à insulina pelo SUS. “Estamos trabalhando para aumentar o acesso da população a tratamentos mais avançados e garantir que o Brasil acompanhe as novas tecnologias”, explica Marchezine.
Como isso impacta o seu dia a dia?
Para quem depende do SUS para receber insulina, essa notícia pode trazer uma grande mudança. Com a produção local, a expectativa é que o fornecimento do medicamento fique mais seguro e estável, diminuindo o risco de falta nas unidades de saúde. Isso também pode facilitar o tratamento contínuo de quem tem diabetes, evitando complicações relacionadas à doença.
Além disso, com o Brasil produzindo parte da insulina, o SUS poderá economizar, o que, no futuro, pode ajudar a melhorar ainda mais os serviços de saúde pública.
Agora, a fabricante espera a aprovação final do projeto pelas autoridades de saúde para começar a produzir a insulina no Brasil. Assim, o tratamento do diabetes pelo SUS poderá se tornar mais eficiente e acessível, garantindo que milhares de pessoas tenham acesso ao medicamento de que tanto precisam.
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Muito interessante, quais seriam as insulinas fabricadas, que já estão no SUS? NPH e Regular? Ficamos na boa expectativa de que sejam insulinas que possam atender a demanda bem diversificada, pois a necessidade de insulinas mais eficiente faz toda a diferença na vida dos que dependem deste produto tão essencial na vida de tantos brasileiros .