Maurílio Goeldner, da Redação Um Diabético
Não é só uma questão de saúde. No segundo episódio do Todos Pelo Diabetes em Aparecida de Goiânia, em Goiás, Tom Bueno mostrou histórias de crianças com diabetes que passaram a ter melhor desempenho na escola depois do uso do sensor de monitoramento contínuo. Um deles é o Iago Ferreira, de 8 anos, que faz parte do programa Viver + Feliz da prefeitura da cidade. A diretora da escola Cláudia Chediack foi a primeira a perceber a mudança: “houve uma melhora muito considerável, melhorou a aprendizagem. O Iago pôde desenvolver mais a parte cognitiva, concentração porque ele não vai ficava esperando a hora da ponta de dedo”, conta.
É no Centro de Especialidades Municipal de Aparecida de Goiânia que os pacientes atendidos no programa são acompanhados por uma equipe multidisciplinar. O Viver + Feliz abrange crianças e adolescentes com idades entre 4 e 14 anos de idade com diabetes tipo 1.
“Essas crianças estão mais felizes, tendo mais noção da doença, e do que elas precisam fazer. As famílias também estão mais satisfeitas”, comemora a médica Kátia Bonfim.
O sensor
Os pacientes do programa usam o sistema de monitoramento contínuo de glicose FreeStyle Libre, da Abbott. É composto por um sensor, do tamanho de uma moeda de 1 real, aplicado na parte posterior do braço, que mede a glicose através do líquido intersticial e armazena até 96 leituras por dia, por até 14 dias. A cada scan, que pode ser feito com um leitor ou celular compatível existe a possibilidade de ver o passado, o presente e o futuro da sua glicose.
O passado é apresentado por meio do histórico das últimas 8 horas, o presente é a glicose no momento do scan, e o futuro é mostrado por meio de uma seta que indica a tendência da glicose.
