Conheça os 3 tipos de hipoglicemia

Tratamento

Fome excessiva, arritmia, fraqueza… estes apenas alguns dos sintomas de uma pessoa que está com pouco açúcar no sangue e pode estar passando por uma crise de hipoglicemia. Quem tem diabetes e está acostumado a checar com frequência o nível de glicose, vive entre os números mínimos e máximos, tentando se desviar dos sintomas severos.

O sinal de atenção para evitar a hipoglicemia é quando a glicose chega aos 70 miligramas por deciclitro. Disso, muitos já estão conscientes, felizmente, porque é a partir dai que medidas devem ser tomadas. Mas, o que a maioria das pessoas ainda não sabe é que existem variações de hipoglicemia, que oferecem diferentes níveis de risco à saúde do diabético.

São três níveis de hipoglicemia, você os conhece?

NÍVEL 1

Quando a glicose está entre 69 e 54 miligramas por deciclitro a pessoa já está em uma crise de hipoglicemia. Mas, nesses casos, os sintomas são mais leves e a pessoa tem mais tempo e tranquilidade para agir. É preciso fazer contas para a reposição da glicose. No caso de um adulto, por exemplo, 15 gramas de carboidrato bastariam para completar o nível seguro de açúcar no sangue. Já para criança, o melhor é que um médico indique qual a quantidade ideal para que ela saia desse nível de hipoglicemia.

NÍVEL 2

Aqui a situação fica mais séria, porque os sintomas também começam a ficar mais fortes. Quando a glicose fica entre 54 e 50 miligramas por deciclitro a pessoa pode sentir fortes tonturas, náusea, fome e pode até desmaiar. Para evitar que o quadro piore é necessário agir de forma mais incisiva e repor o carboidrato rapidamente.

Preste muita atenção aos sinais que seu corpo apresenta, como arritmia, náuseas e fraqueza.

NÍVEL 3

Esse é, definitivamente, o caso mais sério. A glicose está abaixo de 50 miligramas por decilitro e, a essa altura, a pessoa corre o risco de desmaiar ou ter convulsões. Na situação de crise de hipoglicemia grave é melhor não perder tempo e levar a pessoa diretamente ao pronto-atendimento.

Alguns médicos orientam, por exemplo, o uso do Glucacon, que é um hormônio que age de forma contrária à insulina. Enquanto a insulina pega o excesso de glicose do sangue e coloca dentro da célula, ou seja, reduzindo o açúcar, o Glucacon vai elevar a glicose na corrente saguínea. Mas é importante saber manuseá-lo, caso contrário, melhor não arriscar e buscar o atendimento médico.

VERIFIQUE SEMPRE

Para evitar crises é muito importante conhecer o comportamento do próprio corpo, o aparecimento dos sintomas e, claro, checar os níveis de glicose com frequência. Em caso de crises menos severas, como as de níveis 1 e 2, o mais indicado é fazer a correção de carboidratos e voltar a medir a glicose 15 minutos depois. O nível de segurança é sempre acima dos 70 miligramas por decilitro, não se esqueça!

Percebeu que a glicose caiu? É hora do carboidrato!

O importante é que agora que você sabe que existem níveis diferentes de hipoglicemia você também vai estar preparado caso precise agir em diferentes situações.

Vamos conversar, você já teve alguma crise de hipoglicemia? Como agiu? Conta aqui nos comentários!

5 thoughts on “Conheça os 3 tipos de hipoglicemia

  1. Tive e tenho várias. Principalmente no meio da madrugada. Tenho por hábito acordar e medir a glicose por conta desses episódios. Tenho sempre um docinho ou bolacha ou algo assim no criado mudo pata essas situações. Procuro contar oa carboidratos da última refeição pra poder tomar a insulina necessária…mas não sei porque às vezes erro feio. Já cheguei a 40 – 45 mas corrigi rapidamente e deu certo. O que acontece com o organismo ao longo do tempo com tantos episódios de hipoglicemia?

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *