A utilização de inteligência artificial (IA) para criar vídeos falsos está cada vez mais presente, e dessa vez, Faustão e Ana Maria Braga são as vítimas. Um vídeo falso, fazendo propaganda de um relógio de glicose, utilizou imagens dos apresentadores sem autorização, gerando repercussão e preocupação sobre a notícia falsa.
Em um dos vídeos, a suposta imagem de Ana Maria Braga aparece no estúdio, semelhante ao do programa apresentado por ela, falando sobre as inúmeras picada no dedo para monitorar a glicemia e apresentando uma solução inovadora por meio de um relógio que teria a capacidade de medir a glicose e aliviar a rotina de cuidados com o diabetes. O fato é que a imagem e o som foram construídos com ajuda da inteligência artificial. A publicação, patrocinada, já alcançou milhões de pessoas na internet.
Já o outro vídeo, também criado com a ajuda de inteligência artificial, mostra o apresentador Faustão falando conviver com diabetes há 20 anos e fazendo propagando do relógio que supostamente mede a “glicose” no sangue. A postagem também foi patrocinada em uma rede social e alcançou milhões de pessoas.
O portal Um Diabético procurou as assessorias de imprensa dos apresentadores. Tanto a equipe de Faustão quanto a de Ana Maria Braga emitiram notas esclarecendo que não tinham conhecimento do vídeo e que não autorizaram o uso das imagens dos apresentadores para essa finalidade. Ana Maria Braga aproveitou para alertar sobre o uso indevido de sua imagem em anúncios falsos de produtos de beleza e saúde, ressaltando a importância de o público ficar atento a esses golpes.
O incidente evidencia a necessidade de maior cuidado e vigilância diante do avanço da tecnologia e das possibilidades de manipulação de informações. A disseminação de conteúdos falsos, especialmente quando envolvem personalidades conhecidas, pode trazer sérias consequências e prejudicar a confiança do público.
Recentemente a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) emitiu um comunicado sobre esses relógios que prometem medir a glicose . A entidade médica informou que apesar de já existir alguns produtos que são vendidos com o apelo de monitorar a glicose, não existe comprovação científica que mostre a eficácia desse dispositivos.
Nós procuramos a empresa Meta, responsável pelo Instagram, mas até o fechamento da reportagem não recebemos um retorno em relação aos questionamentos.
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