Em uma iniciativa inédita no mundo, 300 mil britânicos diagnosticados com diabetes tipo 1 terão acesso ao pâncreas artificial híbrido, uma das mais avançadas tecnologias para o tratamento da doença, por meio do serviço público de saúde.
O Serviço Nacional de Saúde (NHS) iniciou em abril o contato com adultos e crianças que terão a opção por tratar o diabetes tipo 1 com ajuda dessa tecnologia de ponta. Embora seja uma notícia promissora, autoridades de saúde britânicas alertam que pode levar até cinco anos para que todos os beneficiados recebam o dispositivo, devido aos desafios logísticos e de capacitação de profissionais de saúde.
Considerado uma tecnologia revolucionária, o pâncreas artificial híbrido é composto por um sensor de glicose e um bomba de infusão de insulina. O dois dispostos estão interligado, sendo assim o sistema consegue ajustar automaticamente a administração de insulina e corrige os valores altos de forma permanente, além disso o aparelho consegue suspender a aplicação da insulina em caso de glicose baixa.
Os ensaios clínicos demonstraram que a tecnologia do pâncreas artificial, oficialmente conhecida como sistema híbrido de circuito fechado, não apenas melhora a qualidade de vida dos pacientes, mas também reduz o risco de complicações a longo prazo.
No final do ano passado, o Instituto Nacional de Excelência em Saúde e Cuidados (Nice) recomendou a adoção do pâncreas artificial pelo NHS, destacando seus benefícios potenciais para os pacientes com diabetes tipo 1.
O pâncreas artificial é particularmente importante para pacientes com diabetes tipo 1, uma condição na qual o pâncreas não produz insulina suficiente para controlar os níveis de açúcar no sangue. Anteriormente, esses pacientes precisavam monitorar constantemente seus níveis de glicose e administrar insulina manualmente, o que podia ser desgastante e impreciso.
Essa nova tecnologia visa imitar a função do pâncreas humano, mantendo os níveis de glicose no sangue estáveis e reduzindo o risco de complicações associadas à doença.
A implementação do pâncreas artificial pelo sistema de saúde britânico é vista como um avanço no tratamento do diabetes tipo 1 e uma promessa de melhor qualidade de vida para os pacientes afetados por essa condição crônica.
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Achei maravilhosa essa notícia. Tenho diabetes tipo 2. Acho que deveria ser oara os dois.