DIA MUNDIAL DO DIABETES: A LUTA PELO ACESSO AO TRATAMENTO E À INFORMAÇÃO

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Mais de cem anos após a descoberta da insulina e de tantas outras revelações importantes para melhorar a vida de quem tem diabetes, a luta continua sendo para que as pessoas com a doença tenham acesso ao tratamento ideal e às informações básicas que podem salvar vida.

Divulgação Um Diabético

O Dia Mundial de Diabetes, criado pela Federação Internacional de Diabetes e pela Organização Mundial da Saúde, reforça, também, a necessidade da prevenção e do diagnóstico precoce. A doença crônica, causada pela falta de insulina no corpo, hormônio que controla a quantidade de glicose no sangue, se não tratada corretamente, pode causar sérios danos à saúde como cegueira, insuficiência renal e ataque cardíaco. Qualquer um pode ter diabetes, mas existem fatores de riscos tornam algumas pessoas mais propícias a desenvolver a doença. Ter familiares com diabetes, ter sobrepeso e ser sedentário, por exemplo.

DIABETES NO BRASIL

A quantidade de pessoas com diabetes aumentou em todo o mundo e, no Brasil, a tendência é que esse número dê um salto nos próximos anos. Sexto país no ranking mundial de incidência de casos de diabetes, o Brasil tem 16,8 milhões de doentes adultos, que têm entre 20 e 79 anos. Em menos de dez anos, em 2030, a previsão da Federação Internacional de Diabetes é que 21,5 milhões de brasileiros estejam com diabetes.

PARA ALÉM DOS FATORES GENÉTICOS

Como o a prevenção e até mesmo o tratamento da doença crônica estão ligados ao estilo e qualidade de vida, o aumento de doentes, nos últimos anos, se mostrou mais acentuado em países emergentes, como o Brasil. Populações pobres, com renda baixa ou média, e que, muitas vezes, não tem nem mesmo a oportunidade do diagnóstico. O último relatório da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico revela também que o crescimento do diabetes no Brasil está diretamente ligado à idade e ao nível escolar.

Por isso, falar de diabetes não é só assunto de saúde pública, mas envolve também fatores socioeconômicos, demográficos e até mesmo a mudança no comportamento diante de uma vida conturbada e moderna. São mais pessoas obesas, menos pessoas se exercitando, muitas pessoas que consomem exageradamente produtos processados. É a qualidade de vida deteriorada, seja por falta de oportunidade seja pela vida acelerada.

É por isso que, no dia 14 de novembro, as autoridades chamam a atenção para o melhoramento dos serviços de saúde e para que esse suporte chegue, principalmente, às pessoas mais carentes, garantindo o acesso a medicamentos e a possibilidade de uma vida melhor.

INFORMAÇÃO SALVA VIDAS

Imagine só viver com um inimigo invisível? Sentir os sintomas, mas não saber o que os causa? Ou pior, julgar que são efeitos passageiros e sem importância, quando, na verdade, você está com uma doença crônica que precisa de tratamento.

No Brasil, estima-se que metade da população com diabetes não saiba que tem a doença. É por isso que um dos maiores desafios para as autoridades de saúde é a educação em diabetes. Quão mais cedo vier o diagnóstico, maiores são as chances de evitar que a doença se agrave.

Hoje, diferente de anos atrás, o acesso à informação está cada vez mais democratizado. Uma vez com o diagnóstico, o paciente com diabetes encontra uma comunidade com quem pode compartilhar experiências e aprender com outras. A doença traz mudanças, incertezas e insegurança, mas com as informações, profissionais e ferramentas certas, essa nova fase não precisa ser pesada ou dolorosa. É possível viver bem mesmo com diabetes!

E falando em informação e comunidade, no próximo dia 27, domingo, eu e outras empresas e especialistas, vamos nos encontrar para discutir o diabetes de A a Z. No nosso primeiro evento presencial, vamos falar sobre o diagnóstico, a aceitação, o tratamento e tudo que um diabético passa nesse processo.

Inscreva-se, as vagas são limitadas, em?!

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