As pessoas que convivem com o diabetes e fazem o tratamento com insulina tem um grande questionamento na hora da aplicação: como evitar os “caroços” no corpo após meses e anos? A resposta está no rodízio! É importante variar os locais para que a lipohipertrofia seja minimizada e o tratamento mais adequado.
Durante o programa “Diabetes Informa”, a enfermeira educadora em diabetes, Gisele Filgueiras, explicou que a variação na hora de aplicar a insulina pode fazer diferença para que os inchaços da lipohipertrofia não se formem.
“O rodízio de aplicação é uma prevenção para a lipohipertrofia. A gente pode usar umas estratégias também para o local de aplicação. […] Sempre é importante acharmos a parte “molinha” do nosso corpo. No esquema do rodízio, nós damos o espaço de dois dedos para cada aplicação.”
Lipohipertrofia vs ação da insulina
É importante lembrar que a lipohipertrofia também pode afetar na ação da insulina no corpo. Se a pessoa que convive com diabetes só aplica o medicamento no braço por diversas vezes, pode chegar uma hora em que a insulina não fará o efeito.
Troca de agulha
A enfermeira ainda lembra que a troca das agulhas também é muito importante para o bom andamento do tratamento. A falta de lubrificação do objeto pode incomodar e até doer na hora da aplicação.
“Essa agulha vai perder a lubrificação. A gente vai sentir um incômodo na hora de aplicar. 98% [das pessoas que convivem com diabetes] não fazem o rodízio do local de aplicação e mais de 85% não trocam agulha. Não é por conta financeira. É por comodismo! Tenham a consciência, porque depois, a gente resolver esse problema da lipohipertrofia ou de repente ajustar a insulina com doses que a gente precisa, podem ficar mais complexos.”
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