sensor de glicose Nova Friburgo

O sensor de glicose que transforma vidas: a história de João Paulo nas montanhas

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No mais recente episódio da série “Todos pelo Diabetes“, somos transportados para o Morro das Andorinhas, uma comunidade rural em Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, onde conhecemos o impacto do sensor de glicose na história de João Paulo, um jovem de 12 anos que vive com diabetes tipo 1.

A história de João, assim como a de tantas outras crianças, ganhou novos contornos graças ao programa de acesso gratuito ao sensor de glicose Freestyle Libre, oferecido pela Secretaria de Saúde da cidade.

Do diagnóstico até o sensor de glicose

João Paulo foi diagnosticado com diabetes aos oito anos de idade. “Começou a beber muita água e fazer xixi na cama,” relembra sua mãe. “Dois dias depois, levei ele ao hospital e descobri que ele era diabético. Eu não sabia como cuidar dele, foi um choque.”

A rotina de monitoramento da glicose foi o primeiro grande desafio para João Paulo e sua família. “Era muito difícil pra mim, a pior parte era acordá-lo no meio da noite para furar o dedinho”, contou sua mãe. “Eu tinha medo de acontecer alguma coisa com ele.” Essa realidade angustiante é comum entre famílias que enfrentam o diabetes tipo 1, especialmente em áreas rurais, onde o acesso a cuidados e informações pode ser limitado.

Porém, tudo mudou com a chegada do sensor de glicose. “O que o sensor significa pra você?” o jornalista Tom Bueno pergunta a João Paulo. “Uma grande alegria”, ele responde sorrindo. “Agora eu não preciso mais furar o dedinho.”

O sensor Freestyle Libre permitiu que João Paulo e sua mãe tivessem uma nova forma de lidar com o diabetes. “Agora, ele pode ir à escola, e eu fico tranquila, porque ele tira o sensor do bolso discretamente e mede a glicose sem chamar atenção,” disse a mãe de João. “Ele consegue brincar, tocar instrumento, comer e viver com mais tranquilidade.”

O programa de acesso ao sensor de glicose, idealizado pela subsecretária de atenção básica de Nova Friburgo, Alexandra, prioriza crianças e adolescentes entre 4 e 19 anos que estão cadastrados no SUS. “A gente pensou no bem-estar da população, no medo das agulhas, principalmente para as crianças que têm fobia de agulha,” explicou Alexandra. “É um sonho para as mães, para as crianças.”

Graças ao sensor, João Paulo agora pode sonhar com um futuro diferente, onde o controle do diabetes não é mais uma barreira para suas aspirações. “Se me perguntasse antes qual era o meu sonho, eu diria: ter a insulina e o sensor. Hoje, posso querer outras coisas, porque já tenho os dois”, disse sua mãe, aliviada.

O episódio completo de Todos pelo Diabetes já está disponível e nos convida a refletir sobre a importância do acesso à tecnologia na vida de quem enfrenta o diabetes em áreas remotas. Essa história tocante mostra como um simples dispositivo pode transformar realidades, proporcionando alívio e segurança para famílias como a de João Paulo.

Não perca a oportunidade de conhecer essa história inspiradora na íntegra. Acesse o episódio completo e veja como o sensor de glicose Freestyle Libre está mudando vidas nas montanhas de Nova Friburgo.​

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