A 132ª Reunião Ordinária da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (CONITEC), que ocorreu na última quinta-feira (08), avaliou como favorável a possível incorporação de insulinas mais modernas: a de ação rápida e lenta para diabetes tipo 2 no Sistema Único de Saúde (SUS).
Sobre as insulinas modernas
As insulinas disponíveis hoje são muito mais precisas e eficazes do que as primeiras versões. Graças à biotecnologia, os cientistas conseguiram desenvolver insulinas com diferentes tempos de ação, permitindo um controle mais individualizado da glicemia.
- Insulinas de ação rápida:
- Começa a agir dentro de 30 a 60 minutos, atinge seu pico em cerca de 2h a 3h e continua a funcionar por 5 a 8 horas. É usada para controlar picos de glicose no sangue durante as refeições.
- Insulinas de ação lenta:
- Começa a agir várias horas após a injeção e mantém os níveis de glicose estáveis por cerca de 24 horas. É usada uma vez ao dia para manter a glicose em níveis constantes ao longo do dia e da noite.
Próximo passo é a Consulta Pública
A Consulta Pública visa promover uma discussão mais ampla e inclusiva. Isso permitirá que pacientes, profissionais de saúde e outros interessados possam compartilhar suas opiniões e experiências sobre o as insulinas. A participação da sociedade é essencial para que a CONITEC tome uma decisão informada e equilibrada.
Após a Consulta Pública, a CONITEC irá analisar as contribuições recebidas e poderá ajustar sua recomendação com base nas novas informações.
O foco é garantir que qualquer decisão sobre a incorporação de insulinas modernas no SUS seja baseada em uma análise completa e alinhada às necessidades dos pacientes e às diretrizes do sistema de saúde.
A Consulta Pública é um passo importante para assegurar que as decisões sejam fundamentadas em dados sólidos e representem os interesses dos pacientes com diabetes.
A transparência e o engajamento da comunidade são fundamentais para que inovações, como o sensor de glicose, possam trazer benefícios significativos e duradouros tanto para o sistema de saúde quanto para a qualidade de vida dos pacientes.
Se a reportagem estava tratando de insulinas pra diabetes tipo 2, porque no final fala em consulta pública e cita o sensor de glicose, ainda mais que o CONITEC já não o considerou desfavorável?
Mesmo a Conitec dando o parecer desfavorável, a questão do sensor de glicose segue para a COnsulta Públlica e aidna podemos reverter isso, basta entender os argumentos e ter uma participação em peso. obrigado pelo comentário