Há 103 anos, uma descoberta científica revolucionária transformava a vida de milhões de pessoas ao redor do mundo. Em 1921, os cientistas canadenses Frederick Banting e Charles Best isolavam pela primeira vez a insulina, um hormônio vital para o controle dos níveis de açúcar no sangue.
Antes da descoberta da insulina, o diabetes tipo 1 era uma sentença de morte. Com a insulina, a doença passou a ser gerenciável, abrindo caminho para uma vida mais longa e saudável para os pacientes.
Da descoberta da insulina à evolução: de animais a engenharia genética
Nos primórdios, a insulina era extraída do pâncreas de animais como bovinos e suínos. Embora revolucionária, essa insulina apresentava algumas diferenças em relação à insulina humana, o que podia causar reações alérgicas em alguns pacientes.
Com o avanço da biotecnologia, a insulina recombinante foi desenvolvida, produzida em laboratório através da engenharia genética. Essa nova forma de insulina era quimicamente idêntica à insulina humana, proporcionando maior segurança e eficácia.
Uma linha do tempo da evolução desde a descoberta da insulina
- 1921: Descoberta da insulina por Banting e Best.
- Década de 1920: Primeiras insulinas comerciais produzidas a partir de animais.
- Década de 1970: Desenvolvimento da insulina recombinante.
- Década de 1980: Introdução da biossintética, produzida por bactérias geneticamente modificadas.
- Década de 1990: Surgimento do medicamento de ação rápida e prolongada, oferecendo maior flexibilidade no tratamento.
- 2024: Aprovação da primeira insulina semanal, Icodec, marcando um novo marco na terapia insulínica.
O impacto da insulina na vida dos pacientes
O medicamento transformou o diabetes de uma doença fatal em uma condição crônica gerenciável. Milhões de pessoas em todo o mundo dependem desse hormônio para manter seus níveis de glicose sob controle.
Atualmente, existem diversas opções, com diferentes perfis de ação, permitindo que cada paciente encontre o tratamento mais adequado às suas necessidades. Além disso, o desenvolvimento de dispositivos como canetas e bombas de insulina facilitou a administração do hormônio e melhorou a qualidade de vida dos pacientes.
Desafios e o futuro
Apesar dos grandes avanços, ainda existem desafios a serem superados. O acesso à insulina e aos cuidados com o diabetes é desigual em muitas partes do mundo. Além disso, a busca por uma cura para o diabetes continua sendo um objetivo importante da comunidade científica. No futuro, espera-se que novas tecnologias, como a nanotecnologia e a terapia gênica, tragam ainda mais inovações para o tratamento do diabetes.
A descoberta há 103 anos foi um marco na história da medicina. Esse hormônio revolucionou o tratamento do diabetes, permitindo que milhões de pessoas vivessem vidas mais longas e saudáveis. A jornada é um exemplo inspirador de como a ciência e a tecnologia podem transformar vidas. No futuro, podemos esperar ainda mais avanços, que permitirão que as pessoas com diabetes tenham uma vida cada vez mais próxima do normal.
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1 thought on “Há 103 anos, o diabetes deixava de ser mortal com a descoberta da insulina”
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