Um estudo recente, publicado na revista Science Translational Medicine, revela um avanço significativo no tratamento do diabetes com a insulina.
O resultado das pesquisas feitas revelaram que a combinação de dois medicamentos pode aumentar o número de células responsáveis pela produção de insulina, trazendo esperança para uma potencial cura do diabetes no futuro.
O estudo foi conduzido por cientistas do Mount Sinai e City of Hope, nos Estados Unidos, e envolveu a administração combinada de um inibidor da cinase DYRK1A (uma enzima localizada no cromossomo 21), chamado harmina, e um agonista do receptor GLP1, semelhante ao medicamento Ozempic, em camundongos com deficiência imunológica e transplantados com células humanas.
O GLP1 é um hormônio natural produzido no intestino delgado quando nos alimentamos. Ele atua de várias maneiras para regular o açúcar no sangue e o apetite.
Produção de insulina: o que dizem os resultados
Os resultados mostraram um aumento de sete vezes na massa de células beta, responsável por produzir insulina, após três meses de tratamento, o que levou ao controle da glicose e à reversão dos sintomas do diabetes. Estes efeitos persistiram por pelo menos um mês após a interrupção do tratamento.
Até o momento, nenhum tratamento aprovado conseguiu aumentar a quantidade de células beta em pacientes com diabetes. A maioria dos medicamentos disponíveis apenas ajudam a gerenciar os sintomas, sem abordar a causa da doença.
O sucesso da combinação de harmina (inibidor da cinase DYRK1A) e o agonista do receptor GLP1 abre um novo caminho para terapias regenerativas que podem, um dia, oferecer uma cura funcional para o diabetes.
O que foi usado no estudo
O estudo utilizou um protocolo avançado de imagem em três dimensões (3D) para demonstrar que o aumento de células foi devido a mecanismos de proliferação, função e sobrevivência celular aprimorados.
Além disso, foi observado que o aumento na sobrevivência das células foi mediado, em parte, pelo pró-hormônio de ilhotas VGF, destacando um mecanismo adicional pelo qual os medicamentos atuam.
Embora os resultados mostrados no estudo sejam promissores, os cientistas destacam que mais pesquisas são necessárias para confirmar a segurança e a eficácia dessa abordagem em humanos.
A transição de análise em modelos animais para depois ser testado em humanos envolve desafios significativos, mas a descoberta representa um marco importante na busca por tratamentos mais eficazes para o diabetes.
Participe da CANAL e receba as principais notícias na palma da sua mão.
Ao entrar você está ciente e de acordo com os termos de uso e privacidade do WhatsApp.
Ficamos muito felizes com esses estudos. Mais é preciso que façam o teste em humanos, para termos uma luz no começo do túnel meio e no final do túnel. Mas desde já agradecemos todos envolvidos nessa pesquisas para o bem da humanidade . Acreditamos muito em vocês pesquisadores .
Feliz com essa descoberta..q Deus elimina a mente d vcs pra q isso chega até nos..a ideia é ser testado em humanos..pra ter mais confiança no mesmo.. obgda