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    Tratamento

    Canetas de insulina descartáveis: depois do uso, o que fazer com elas?

    Apesar de todos os benefícios, o destino final desses dispositivos tem gerado preocupações crescentes no setor de saúde e meio ambiente.
    Marcelo IezziMarcelo Iezzi4 de junho de 2025Nenhum comentário5 Mins Read
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    Imagem mostra duas canetas de insulina descartáveis.
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    As canetas de insulina descartáveis transformaram o cotidiano de milhões de pessoas que vivem com diabetes no Brasil. Mais fáceis de usar, discretas e com aplicação menos dolorosa do que as seringas tradicionais, essas canetas aumentaram a adesão ao tratamento e trouxeram mais qualidade de vida para os usuários. Entretanto, apesar de todos os benefícios, o destino final desses dispositivos tem gerado preocupações crescentes no setor de saúde e meio ambiente.

    Por isso, a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) lançou um guia completo sobre a utilização e descarte das canetas.

    Crescimento no uso de canetas de insulina descartáveis e inclusão no SUS

    Nos últimos anos, o número de pessoas utilizando canetas descartáveis cresceu de forma significativa. A praticidade, a precisão na dosagem e o design intuitivo tornaram esse modelo o preferido entre pacientes e profissionais de saúde. Além disso, em 2022, o Sistema Único de Saúde (SUS) passou a ofertar gratuitamente canetas de insulina para o tratamento de diabetes tipo 1 em crianças de até 10 anos, o que representa um avanço importante na política pública de atenção ao diabetes.

    Essa iniciativa, além de democratizar o acesso a tecnologias modernas, contribui para reduzir complicações decorrentes do mau controle glicêmico na infância, fase crítica do desenvolvimento.

    O outro lado: o impacto ambiental das canetas de insulina descartáveis

    Apesar dos ganhos em eficiência e adesão ao tratamento, um novo problema vem sendo evidenciado: o descarte inadequado das canetas de insulina descartáveis. Fabricadas com plástico e metal e contendo resíduos de medicamentos e agulhas, essas canetas exigem um destino específico. Quando descartadas no lixo comum, representam riscos tanto ambientais quanto à saúde pública.

    De acordo com o documento divulgado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), uma única pessoa com diabetes tipo 1 pode usar até 120 canetas por ano, considerando aplicações de insulina basal e insulina de ação rápida. Com uma estimativa de mais de 2 milhões de pessoas usando esse tipo de dispositivo no Brasil, o volume de resíduos descartados incorretamente é alarmante.

    Falta de orientação e infraestrutura

    Um dos maiores entraves enfrentados pelos usuários de canetas descartáveis é a falta de orientação adequada sobre o descarte correto. Muitas vezes, os próprios profissionais de saúde não sabem como orientar seus pacientes, o que perpetua a prática do descarte no lixo doméstico. Além disso, faltam pontos de coleta estruturados e campanhas educativas sobre o tema.

    A legislação brasileira estabelece que medicamentos vencidos e materiais perfurocortantes devem ser devolvidos em farmácias e estabelecimentos de saúde, até mesmo em Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) mas a prática está longe de ser uniforme em todo o país. Sem uma logística reversa eficiente, o problema se perpetua e amplia seu impacto ambiental.

    ACONTECEU COMIGO E APRENDI A USAR MELHOR A CANETA DE INSULINA | Tom Bueno

    Exemplos internacionais e oportunidades no Brasil

    Em outros países, como a França, existem políticas públicas consolidadas de coleta de resíduos de dispositivos médicos de uso domiciliar. Os usuários recebem orientações claras e acesso facilitado a pontos de descarte, além de campanhas regulares de conscientização.

    No Brasil, iniciativas pontuais começam a surgir. Algumas redes de farmácias já oferecem coletores para canetas, seringas e agulhas, mas a abrangência ainda é limitada. Segundo a SBD, é urgente criar uma política nacional integrada que envolva fabricantes, distribuidores, unidades de saúde e o próprio governo para garantir o descarte seguro e sustentável desses produtos.

    O papel dos fabricantes e da sociedade

    Outra frente fundamental é a responsabilidade compartilhada. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) determina que fabricantes e importadores devem estruturar sistemas de logística reversa para produtos pós-consumo. No caso das canetas de insulina descartáveis, isso ainda é pouco desenvolvido.

    A SBD defende que as indústrias precisam assumir um papel mais ativo na criação de soluções para o descarte adequado. Isso inclui desde o desenvolvimento de embalagens retornáveis ou recicláveis até o financiamento de pontos de coleta. Da mesma forma, a sociedade civil deve se engajar, exigindo seus direitos como consumidores e adotando práticas mais conscientes.

    Educação e mobilização: caminhos para o futuro

    Diante desse cenário, a educação em saúde surge como um instrumento essencial. Promover campanhas nas unidades básicas, utilizar redes sociais e formar profissionais para abordar o tema são estratégias que podem mudar o comportamento da população e mitigar os riscos associados ao descarte irregular.

    A SBD propõe, inclusive, parcerias entre associações de pacientes, secretarias de saúde e instituições privadas para ampliar o alcance das ações educativas. Além disso, sugere a criação de indicadores de impacto ambiental que mensurem os resultados das ações de conscientização e coleta.

    O que fazer com as canetas descartáveis de insulina?

    As canetas de insulina descartáveis representam um avanço inegável no tratamento do diabetes, trazendo mais conforto, precisão e adesão. No entanto, o Brasil enfrenta um desafio urgente: garantir o descarte adequado desses dispositivos. Sem políticas públicas efetivas, educação em saúde e compromisso do setor produtivo, os ganhos no cuidado com o diabetes podem vir acompanhados de perdas ambientais significativas.

    O futuro do tratamento com canetas de insulina precisa, cada vez mais, estar aliado à sustentabilidade. E isso exige compromisso, investimento e informação, de todos os lados.

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    https://open.spotify.com/episode/0TcMBOtYtUjwymTMjkjaR4?si=154a870695e440f1
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    Foto de Marcelo Iezzy
    Marcelo Iezzi

    Editor-Chefe e Supervisor de Comunicação - Jovem, antenado e questionador, Marcelo convive com diabetes tipo 1 desde os 5 anos de idade. Natural de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, é jornalista e está sempre em busca de novos aprendizados. Atua na produção e edição de reportagens, roteiros e conteúdos que unem informação, sensibilidade e relevância. Também supervisiona a comunicação institucional do Um Diabético e contribui ativamente para o diálogo com a comunidade. Sua vivência com o diabetes traz ainda mais autenticidade e empatia para o conteúdo que produz.

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