A cidade de Aracaju, em Sergipe, deu o primeiro passo para mudar a rotina de crianças e adolescentes com diabetes tipo 1. Na última quinta-feira, 24, a prefeitura do município apresentou um novo projeto que vai levar tecnologia e mais qualidade de vida para crianças e adolescentes que enfrentam os desafios da condição todos os dias. O município prepara a distribuição de sensores de glicose para os mais jovens.
O plano vai usar R$ 650 mil de emendas impositivas para oferecer sensores de glicose gratuitos e treinar profissionais de saúde. A proposta promete melhorar o atendimento, facilitar o controle da glicose e reduzir complicações sérias no futuro.
Aracaju prepara início imediato para distribuição de sensores
O projeto começa assim que as emendas forem oficialmente liberadas. As autoridades locais já finalizaram o plano de trabalho e preparam as equipes para iniciar as ações o quanto antes. No entanto, ainda não há uma data exata de quando os sensores vão começar a ser distribuídos. A Secretaria de Saúde de Aracaju afirmou que, neste primeiro momento, serão acompanhadas 50 crianças e adolescentes com idades entre 2 e 12 anos.
Aracaju entra para o grupo de cidades que apostam na tecnologia para melhorar o tratamento de quem convive com diabetes. A capital sergipana pretende ser referência no cuidado com o diabetes tipo 1, colocando a prevenção como prioridade e oferecendo mais dignidade para quem convive com a doença.
Projeto leva conhecimento para dentro das casas de Aracaju
Outro ponto importante do projeto está na educação em saúde. Muitas famílias ainda não sabem como lidar com a rotina do diabetes tipo 1. Por isso, o plano inclui ações informativas para orientar pais, responsáveis e pacientes.
A capacitação também vai alcançar médicos, enfermeiros e demais profissionais da rede municipal. Todos vão receber treinamento para usar os novos sensores e acompanhar os pacientes de forma integrada.
Sensores de glicose focam na prevenção
Até agora, o sistema de saúde costuma agir apenas quando surgem complicações. Com esse novo modelo, Aracaju quer mudar esse cenário. O sensor de glicose ajuda a prevenir problemas graves, como cegueira, amputações e falência renal. Isso porque mostra uma amplitude maior de como estão os níveis de glicose. Dessa forma, alcança uma assertividade maior na hora de tratar um paciente com diabetes.
O tratamento tecnológico permite identificar alterações antes que se tornem emergências. Isso representa uma economia para o sistema e uma enorme melhoria na qualidade de vida das crianças.
Sensores de glicose substituem as picadas diárias
Atualmente, crianças com diabetes tipo 1 precisam furar o dedo até seis vezes por dia para medir a glicose. Com os sensores, isso muda completamente. O novo equipamento permite acompanhar os níveis de açúcar no sangue de forma contínua, com mais precisão e menos sofrimento.
Além disso, a equipe de saúde vai ajudar as famílias a entenderem o uso do dispositivo. A ideia é garantir que todos consigam acompanhar o tratamento com segurança e autonomia, desde o início.
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