O tratamento com insulina ainda enfrenta muitos desafios, por causa da desinformação e do medo que muitas pessoas têm ao iniciar o uso. Por isso, para mudar essa realidade, o Movimento Divabética lançou o Crônica Mellitus. O projeto que resgata a história da insulina e mostra seu impacto positivo na vida de quem tem diabetes.
A iniciativa, que conta com o apoio da empresa global de saúde Novo Nordisk, já está disponível no site e nas redes sociais do @movimentodivabetica. Além disso, o conteúdo reunirá vídeos, depoimentos e informações sobre o diabetes, com o objetivo de esclarecer dúvidas e reduzir o estigma em torno do uso da insulina.
Projeto no cinema
Uma das estratégias do projeto para ampliar o alcance da campanha é a exibição de um teaser especial em, pelo menos, 15 cinemas de todo o Brasil. Por isso, entre os dias 13 e 19 de fevereiro, os cinemas vão exibir o vídeo antes das sessões do novo filme da franquia Bridget Jones. A ação busca levar informação para um público diverso e reforçar a importância da adesão ao tratamento.
A iniciativa pretende atingir tanto pessoas com diabetes quanto seus familiares e amigos, contribuindo para um ambiente de mais compreensão e apoio ao tratamento.
Mitos e desafios no uso da insulina
Apesar dos avanços na medicina e do acesso a novas tecnologias no tratamento do diabetes, a insulina ainda gera dúvidas e resistência. Muitas pessoas acreditam que seu uso significa um agravamento da doença, quando, na realidade, ela é fundamental para o controle da glicose e a prevenção de complicações. O medo da aplicação, a ideia de dependência e a falta de informação dificultam a adesão ao tratamento. Por isso, o Crônica Mellitus combate esses mitos com relatos de quem superou desafios e vê a insulina como aliada.
“Queremos desmistificar a insulina, cuja imagem ainda é cercada de mitos que prejudicam a adesão ao tratamento”, explica Fabiana Couto, fundadora do Movimento Divabética e pessoa com diabetes tipo 1 há 31 anos.
“Levar informação de qualidade é essencial para que mais pessoas aceitem o tratamento e tenham uma melhor qualidade de vida.”
