A Beta Bionics está prestes a transformar a vida de milhares de pessoas com diabetes. A empresa anunciou o lançamento de uma nova bomba de insulina sem tubo como parte do sistema iLet Bionic Pancreas. Prevista para 2027, essa inovação promete mais praticidade e controle para quem precisa administrar a glicose no dia a dia. A fabricante está desenvolvendo uma tecnologia que utiliza dois hormônios para equilibrar os níveis de açúcar no sangue.
O que é uma bomba de insulina sem tubo?
Diferente das bombas tradicionais, que possuem cateteres e fios conectando o aparelho ao corpo, esse modelo deverá ser discreto e confortável. Atualmente, a única opção disponível e similar no mercado é a Omnipod, da Insulet Corporation, e o Accu-Chek Solo, da Roche. Mas a Beta Bionics quer mudar esse cenário. O novo dispositivo contará com componentes reutilizáveis e descartáveis, tornando o processo mais sustentável e econômico para os usuários.
Insulina e glucagon: uma dupla poderosa
O grande diferencial do projeto da Beta Bionics está na pesquisa para incluir um sistema de dois hormônios: insulina e glucagon.
- Insulina: reduz o nível de açúcar no sangue. Quando você come, o corpo precisa de insulina para absorver a glicose e evitar picos de açúcar.
- Glucagon: aumenta o nível de açúcar no sangue quando está muito baixo, evitando crises de hipoglicemia, que podem ser perigosas.
Atualmente, as bombas de insulina só liberam insulina. O cenário atual é que, se o nível de açúcar cair demais, a pessoa precisa consumir carboidratos para corrigir. Com o uso do glucagon, o próprio dispositivo poderá corrigir a baixa automaticamente, tornando o controle muito mais eficiente e seguro.
O que esperar dessa tecnologia?
A introdução da bomba de insulina sem tubo da Beta Bionics vai representar um grande avanço no tratamento da diabetes tipo 1 e 2. Com um sistema automatizado que simula o funcionamento do pâncreas, os usuários terão menos preocupações e mais liberdade para viver o dia a dia.
Além disso, essa tecnologia pode reduzir complicações a longo prazo e melhorar significativamente a qualidade de vida de quem convive com a diabetes. Se tudo correr conforme o esperado, a nova bomba poderá ser uma alternativa inovadora para milhões de pessoas ao redor do mundo.
