A insulina é considerada um dos medicamentos mais potentes para tratar o diabetes, especialmente no diabetes tipo 1, em que é essencial para a sobrevivência, pois o corpo não a produz.
No diabetes tipo 2, a insulina pode ser usada em diferentes fases do tratamento, dependendo da gravidade do quadro e da resposta do organismo a outros medicamentos.
Ela foi descoberta em 1921, há 103 anos, e simula o hormônio produzido pelo pâncreas que ajuda a glicose a entrar nas células do corpo para ser usada como energia.
A endocrinologista Denise Franco explica que a insulina é o remédio mais eficaz para o controle da glicemia. “A gente costuma dizer que a insulina é o remédio mais eficaz em baixar a glicemia, ou seja, o mais potente.”
Por que a pessoa tem glicose alta?
A endocrinologista Denise Franco conta que isso depende do nível de glicose e que costuma dizer que quem tem diabetes apresenta açúcar alto no sangue.
A especialista ainda desmistifica que esse açúcar não é diretamente o doce consumido, mas que tem uma parte dele. “É o açúcar que está no sangue, e a gente chama isso de glicose.”
Em quem convive com o diabetes, a glicose pode subir rapidamente, dependendo do que é consumido, como carboidratos, por exemplo.
A médica explica por quais motivos uma pessoa pode ter a glicose alta. “Ou ela não tem insulina, que é o hormônio que coloca a glicose para dentro da célula para ser aproveitada como fonte de energia, ou ela apresenta o que chamamos de resistência à insulina. A insulina está presente, mas a entrada na célula está dificultada.”
Denise ainda fala sobre aqueles pacientes com diabetes tipo 2 que podem ou não usar a insulina. “É importante saber que a insulina não é vilã, então eu posso precisar neste momento e, nas próximas semanas, por exemplo, não precisar mais.”
A insulina é necessária quando o corpo não produz o hormônio ou quando a quantidade produzida pelo corpo não é mais suficiente para manter o controle dos níveis de glicose no sangue com a ajuda de outros medicamentos que ajudam a baixar a glicose.
Cada caso deve ser avaliado e a insulina deve sempre ser utilizada sob orientação médica, garantindo que o tratamento seja seguro e eficaz para cada paciente.
