Uso de sensor de glicose ajuda a melhorar a hemoglobina glicada de jovens e crianças

Tecnologia

Avanço é verificado em Foz do Iguaçu, no Paraná. O assunto é tema do segundo vídeo do projeto especial do Um Diabético “Todos pelo Diabetes”

Maurílio Goeldner, da Redação Um Diabético

Crianças e adolescentes com diabetes tipo 1 e tipo 2 vivem uma experiência única em Foz do Iguaçu, no Paraná: fazem parte de um programa que permite acesso gratuito ao sensor de glicose FreeStyle Libre.

O apresentador Tom Bueno e a Micaela, que tem 8 anos e usa o sensor FreeStyle Libre

Micaela, de oito anos, não precisa se preocupar. “Medir a glicose é bem fácil, é só você por o sensor nessa parte assim e passar”, comemora a pequena que antes tinha que furar os dedinhos todos os dias.

Por trás de tanto alívio tem saúde, autonomia e liberdade: “através do sensor FreeStyle Libre é possível prever mais ou menos se a glicemia vai subir muito, se vai cair muito”, diz a mãe.

Instituto ADIFI

Nutricionistas, psicólogos, médicos… uma equipe multidisciplinar com os mesmos objetivos cuidar, ensinar e garantir mais qualidade de vida pra quem convive com diabetes.

Quem idealizou tudo isso foi Terezinha Pinezi, presidente da ADIFI – Instituto dos Diabéticos de Foz do Iguaçu. O filho dela foi diagnosticado com diabetes aos 11 anos de idade. O instituto implantou um programa, cuja as bases fariam uma enorme diferença na vida de crianças e jovens com diabetes.

Permitiu inclusive que o sensor FreeStyle Libre fosse oferecido de graça para crianças e jovens. O sensor armazena e envia todas as informações do paciente ao médico Ismael Horst Júnior: “ele acaba nos mostrando então as glicemias diárias, então a gente fica mais tranquilo pra ajustar. Tem pacientes que têm necessidade de um aumento de insulina”, pondera ele.

Alimentação e cuidados