O início do ano é marcado por celebrações e viagens, mas também por um aumento significativo nos casos de viroses, como gripes, resfriados, gastroenterites e outras infecções virais. No Brasil, as altas temperaturas, aglomerações em festas e maior contato com água de praias, piscinas e rios criam um ambiente propício para a disseminação de vírus, como rotavírus, norovírus e influenza. Especialistas alertam que, para pessoas com diabetes, a atenção deve ser redobrada, pois a combinação de virose e descontrole glicêmico pode trazer complicações graves.
O impacto das viroses em pessoas com diabetes
De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), infecções virais podem desencadear hiperglicemia (aumento dos níveis de glicose no sangue) devido ao estresse metabólico que o corpo enfrenta ao combater a doença. Além disso, episódios de vômitos e diarreia, comuns em viroses gastrointestinais, podem levar à desidratação e ao risco de cetoacidose diabética, uma condição potencialmente fatal em pessoas com diabetes tipo 1.
A American Diabetes Association (ADA) também reforça que infecções aumentam a resistência à insulina, dificultando ainda mais o controle glicêmico. Por isso, o monitoramento frequente da glicose é essencial nesses períodos.