O suco de laranja é um clássico no café da manhã de muitos brasileiros. Refrescante e saboroso, ele carrega uma boa dose de vitamina C e antioxidantes. No entanto, quando se trata de diabetes, a escolha desse suco pode exigir um pouco mais de atenção quanto a glicose, já que seu índice glicêmico é bem alto. O portal “Um Diabético” foi atrás das informações para que você fique por dentro se é uma boa ou não tomar esse suco pela manhã.
O suco de laranja e o índice glicêmico
De acordo com a nutricionista Paula Maia, “o suco de laranja é um alimento de alto índice glicêmico. Para fazer um copo de suco, são necessárias em média quatro laranjas boas com caldo. A absorção desse líquido ocorre de forma imediata, podendo causar um pico de glicose”.
Isso significa que, ao ser consumido de forma isolada ou em grande quantidade, o suco pode elevar rapidamente os níveis de açúcar no sangue. Essa elevação pode ser preocupante para quem tem diabetes tipo 1 ou 2, especialmente se não houver um controle adequado da alimentação e da medicação.
Contexto e moderação são essenciais
Embora o suco de laranja possa impactar os níveis de glicose, não significa que ele precise ser completamente excluído da dieta. “
O alimento não deve ser proibitivo nem incentivado de forma única. É importante entender o contexto, o tipo de diabetes e para quem estamos pensando, para encaixar dentro de uma rotina alimentar equilibrada“, explica a nutricionista.
Para minimizar o impacto na glicemia, algumas estratégias podem ser adotadas, como:
Consumir a fruta inteira ao invés do suco, pois as fibras ajudam a reduzir a velocidade da absorção do açúcar.
Combinar o suco com fontes de proteína ou gordura saudável, como ovos ou oleaginosas, para evitar picos glicêmicos.
Reduzir a quantidade consumida, optando por meio copo ao invés de um copo cheio.
O papel do acompanhamento nutricional
Cada organismo reage de maneira diferente aos alimentos, e no caso do diabetes, o acompanhamento nutricional é fundamental para encontrar o equilíbrio ideal. Um profissional de saúde pode orientar sobre as melhores escolhas e combinações para um café da manhã seguro e nutritivo.
“O mais importante é ter uma alimentação personalizada, respeitando as necessidades individuais“, reforça Paula. “Não se trata de cortar alimentos, mas sim de saber como e quando consumi-los da melhor forma“.
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