Será o fim da hemoglobina glicada?

Tratamento

Ele é um dos exames mais solicitado pelos médicos. Mas não é à toa, afinal a Hemoglobina Glicada é um teste que mostra como está o controle glicêmico do paciente nos últimos meses e, mais importante ainda, pode confirmar um diagnóstico de diabetes ou pré-diabetes.

Mas, com a chega dos sensores, que trouxeram um novo parâmetro para esse acompanhamento – o conhecido “tempo no alvo” – o exame de Hemoglobina Glicada pode deixar de existir?

o exame mais solicitado por médicos para acompanhar o controle da glicose

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE ELES?

Por muito tempo, o hemoglobina glicada era o único exame com o qual os médicos podiam saber a média do índice glicêmico dos pacientes nos últimos meses. Mas, apesar de dar uma boa noção de como está o controle da doença, pelo exame não é possível saber se a pessoa teve episódios de hipoglicemia ou hiperglicemia nesse período.

Com a chegada dos sensores de glicose, foi possível uma nova forma de enxergar o tratamento da doença. A partir da leitura pelo sensor é possível saber quanto tempo do dia a pessoa conseguiu se manter dentro da meta de glicose. Lembrando que a meta ideal, para quem não é gestante, é entre 70 e 180 mg/dl.

A leitura do sensor permite que a pessoa saiba os picos durante o dia

MAIS ACESSÍVEL

O sensor de glicose pode até ser mais detalhista e efetivo, mas o hemoglobina glicada ainda é o mais acessível. É por isso que esse tipo de exame ainda é o principal solicitado pelo médico e deve continuar sendo até que a outra opção chegue a mais brasileiros.

Então, não, não acredito que o fim da hemoglobina glicada esteja próximo. E, ainda melhor, são opções, mais possibilidades para quem precisa fazer o controle da glicose.

E você, o que acha? Já fez os dois tipos de exames, qual prefere?