Na Série Todos Pelo Diabetes vamos mostrar histórias de quem luta para melhorar o acesso ao tratamento do diabetes nos quatro cantos do país
Da Redação Um Diabético
Foi um susto quando os pais da Sophia, de 5 anos de idade, descobriram que ela tinha diabetes. O casal se viu perdido sem informação correta e rodeado de mitos. Leonilda lembra que não sabia nada sobre diabetes tipo um: “eu só sabia que tinha existia diabetes tipo dois, né? Eu achei, meu Deus, minha filha gosta de bolo, nunca mais vai poder comer bolo nunca mais vai poder comer chocolate, brigadeiro, essas coisas que criança gosta, né?”, diz a mãe.
Mas a família logo se cercou de uma rede de proteção. Recentemente Sophia passou a ser uma das beneficiadas por um programa que fornece o sensor de glicose FreeStyle Libre sem custo, na cidade de Foz do Iguaçu no Paraná. “Eu acho que nossa função é orientar nossa filha e trazer essa segurança, essa tranquilidade pra ela, vai deixar ela uma criança com uma vida normal, né? Melhorou muito a qualidade de vida porque você consegue realmente controlar tudo e o médico consegue ter um acesso a coisas que nem eu lembrava de passar pra ele”, diz o pai Arlon.
Também em Foz do Iguaçu o jornalista Tom Bueno, apresentador do canal Um Diabético, conheceu as gêmeas Sabrina e Giovana, que vivem na zona rural.
As irmãs receberam o diagnóstico de diabetes tipo dois aos cinco anos de idade e recentemente passaram a ter acesso ao sensor de glicose FreeStyle Libre. Elas também convive com a Síndrome de Prader-Willi, que se caracteriza pela fome insaciável.
Sabrina e Giovana também são atendidas pelo programa do Instituto ADIF. A mãe afirma que a vida mudou depois que elas receberam o sensor. “Agora quando vão consumir alguma coisa que elas sabem que não é recomendado pro diabetes, primeiro elas medem, e perguntam será que eu posso? Aí elas medem e pensam ‘ah acho que não, acho que não vai dar, né? Porque já tá alto”, comemora.
Como é o sensor de glicose FreeStyle Libre:
É um sensor aplicado na parte posterior superior do braço e realiza leituras de glicose automaticamente a cada 1 minuto. Veja mais características:
Discreto
Fácil
Um pequeno sensor (semelhante a uma moeda de 1 real), aplicado na parte posterior superior do braço, mede de forma contínua as leituras da glicose e armazena os dados durante o dia e a noite.
O leitor captura as informações do sensor por meio de um rápido scan de 1 segundo. Inclusive sobre a roupa.
Conveniente
Simples
Você pode tomar banho, nadar ou praticar exercícios físicos. O sensor do FreeStyle Libre foi desenvolvido para ser resistente à água e durar até 14 dias.
A cada scan, o leitor mostra um gráfico com o passado, o presente e o futuro da sua glicose. O passado é apresentado por meio do histórico das últimas 8 horas. O presente é a sua glicose no momento do scan. O futuro é mostrado por meio de uma seta que indica a tendência da sua glicose.
0 thoughts on “Projeto oferece sensor de glicose gratuito para crianças e jovens em Foz do Iguaçu (PR)”
Gostaria de saber se estará disponível para o público em geral que não pode pagar pelo tratamento. Sou diabetica do tipo 2 há 11 anos , não tenho condições de fazer esse tratamento por ser muito caro.
A rede pública poderiam poderia facilitar para a população que necessita desse tratamento. Gostaria de saber como ter esse tratamento gratuito.
Gostaria de saber se estará disponível para o público em geral que não pode pagar pelo tratamento. Sou diabetica do tipo 2 há 11 anos , não tenho condições de fazer esse tratamento por ser muito caro.
A rede pública poderiam poderia facilitar para a população que necessita desse tratamento. Gostaria de saber como ter esse tratamento gratuito.