Sensor de glicose: SBD vai recomendar a incorporação no SUS

Tratamento

Tom Bueno, da Redação Um Diabético

O acesso ao sensor de glicose no Brasil ainda é um desafio para muitas pessoas que convivem com diabetes. O assunto foi abordado pela endocrinologista Karla Melo, durante o SITEC – Simpósio Internacional de Tecnologias em Diabetes, realizado em São Paulo no último fim de semana

A endocrinologista Karla Melo em apresentação no SITEC 2023

A endocrinologista, que integra o departamento de acesso da Sociedade Brasileira de Diabetes, revelou que ela é um grupo de médicos da entidade estão elaborando um protocolo para recomendar ao SUS – Sistema Único de Saúde – que a tecnologia seja incorporada, ou seja, distribuída gratuitamente. Significa que as pessoas que atendam aos requisitos que estarão nesse protocolo – conjunto de regras e requisitos baseados em evidências e dados científicos – tenham acesso ao sensor de glicose. 

Atualmente, quem depende do Sistema Público de Saúde conta com o acesso aos glicosímetro e tiras para a realização do teste conhecido como “ponta de dedo”. Esse direito é garantido para pacientes com diabetes tipo 1 ou tipo 2 que fazem uso de insulina. 

Algumas cidades brasileiras já entenderam a necessidade de permitir acesso ao sensor de glicose e criaram protocolos e programas de distribuição sensor de glicose para pessoas com diabetes, principalmente crianças e adolescentes. Isso acontece em Limeira (SP), Amparo (SP), Brasília (DF),  Atibaia (SP), Aparecida de Goiânia ( GO) e o estado do Espírito Santo. Veja reportagem aqui.

As experiências e bons resultados dessas cidades que possuem programa de acesso ao sensor de glicose  podem ajudar a SBD embasar essa recomendação, desde que esses dados sejam publicados cientificamente.