SBD emite documento com orientações sobre sensores de glicose que possuem alarmes

Tecnologia

A Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD) divulgou um posicionamento oficial sobre o uso de alarmes em sensores de monitoramento contínuo de glicose (CGM) para pessoas com diabetes. No documento, a entidade explica que esses alarmes “permitem mais segurança e maior qualidade de vida”, ao alertarem o usuário quando os níveis de glicose estão fora dos limites desejados. “Esses alarmes são opcionais e podem ser personalizados de acordo com as necessidades, estilo de vida e preferências de cada paciente”, destaca a SBD.

Segundo a Sociedade, esses dispositivos melhoram o controle glicêmico e reduzem o risco de hipoglicemias, especialmente quando os limites são ajustados para o perfil de cada pessoa. Estudos indicam que a utilização dos alarmes em CGMs “identificou menor frequência de hipoglicemia, redução de hemoglobina glicada e melhora da qualidade de vida”, especialmente em pessoas com maior risco de variações bruscas na glicose.

A SBD também aborda a “fadiga de alarmes”, explicando que a frequência de notificações pode ser estressante para alguns usuários, levando ao abandono do recurso. Para evitar isso, o documento recomenda que os alarmes sejam configurados com orientação médica. “Caso haja alarmes frequentes, um nível de glicose mais baixo para o alarme de hipoglicemia pode ser considerado”, afirma a SBD, que ressalta a importância de evitar “incômodos na vida diária”.

Ao concluir, a SBD defende a ampliação do acesso a essa tecnologia, principalmente para pessoas com diabetes que precisam de um monitoramento constante. “A utilização dos alarmes adiciona benefícios ao tratamento e deve ser incorporada, respeitando a individualização na definição dos valores”, finaliza a SBD.

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