A romã é muito mais do que uma fruta simbólica nas celebrações de Réveillon. Associada a prosperidade e saúde, ela também é rica em propriedades funcionais que podem trazer benefícios para pessoas com diabetes. No entanto, é preciso atenção ao consumi-la, considerando sua composição nutricional e os cuidados necessários para evitar picos de glicose.
Por que a romã é especial?
De acordo com o estudo “Pomegranate as a functional food and nutraceutical source”, publicado no Journal of Functional Foods, a romã é uma excelente fonte de antioxidantes, como polifenóis, taninos e antocianinas. Esses compostos ajudam a combater o estresse oxidativo, que é um dos fatores associados ao agravamento de complicações do diabetes, como doenças cardiovasculares e neuropatias.
A pesquisa destaca que os compostos bioativos da romã possuem propriedades anti-inflamatórias e podem contribuir para a regulação da resistência à insulina, o que é essencial para melhorar o controle glicêmico. Além disso, a fruta auxilia na saúde do coração, reduzindo o colesterol LDL (colesterol “ruim”) e melhorando a circulação sanguínea.
Composição nutricional da romã
Cada 100 gramas de romã contém, em média:
• Carboidratos: 18 gramas
• Fibras: 4 gramas
• Calorias: 83 kcal
• Vitamina C: 10,2 mg
• Potássio: 236 mg