Uma iniciativa de Farroupilha, no interior do Rio Grande do Sul, está inovando ao reaproveitar as insulinas descartáveis para transformar em um importante material de trabalho e estudo: uma caneta esferográfica. A ideia surgiu a partir de uma professora da cidade gaúcha, que convive com diabetes tipo 1. Ela se juntou a uma rede de voluntários e promove diversas ações no município, entre elas, a “Insulife.”
Uma ideia que nasceu da experiência pessoal
Luciana Cioato, além de educadora, convive com o diabetes tipo 1. Sua rotina intensa de trabalho nos dois turnos da escola e a necessidade de administrar a própria saúde a fizeram buscar mais informações sobre o reaproveitamento de materiais ligados ao tratamento.
“Eu buscava informações e acompanhava redes sociais que compartilhavam a convivência com o diabetes. Por um tempo, fiquei observando as insulinetas que a Lyvia Melo produz. Ela tem a página ‘Se Joga na Diabetes’, e fiquei um bom tempo tentando entender como montar. Como professora, minha rotina é bem desgastante, principalmente pelo acometimento do diabetes tipo 1, e não conseguia colocar a ideia em prática. Até que resolvi compartilhar o conceito e o link da Lívia com a Neuza“, conta Luciana.
A construção do Insulife
Neuza Pietta, parceira no projeto, abraçou a ideia imediatamente. Com experiência na educação sobre diabetes pelo filho, Mateus, que convive com diabetes tipo 1, ela viu na iniciativa uma maneira perfeita de unir consciência ambiental e informação sobre a condição.
“Faço parte da produção da Insulife, a ferramenta que escreve histórias de vida. Além de escrever histórias, reutilizamos resíduos plásticos. O objetivo da Insulife é levar educação, informação e um olhar mais doce para todos os diabéticos”, afirma Neuza.
Que história inspiradoras todas que já passaram aqui em um diabético são história maravilhosas que motiva cada um que acompanha as história que já passaram por aqui e nos ensinam. Parabéns ah todos que fazem esse trabalho. Pra todos nós que precisamos de informações.