O Projeto de Lei 2687/22 segue em tramitação, mesmo que muito demorada, em Brasília. A medida trata que o diabetes tipo 1 seja considerado uma deficiência no Brasil com uma proposição de melhor qualidade de vida. O portal “Um Diabético” acompanha os desdobramentos desde fevereiro deste ano, quando foi aprovado na Câmara dos Deputados. A medida está, atualmente, parado na Comissão de Assuntos Sociais do Senado Federal.
Duas audiências
O assunto é uma grande pauta para todos que defendem os direitos de quem convive com o diabetes. Por isso, duas audiências públicas acontecem ainda nesta semana para debater e tentar avançar com a proposta para outras comissões, até que chegue à sanção presidencial. Confira os dias e horários:
- Audiência 1: terça-feira, 03 de dezembro, às 14h;
- Audiência 2: quinta-feira, 05 de dezembro, às 10h.
Os dois encontros serão uma oportunidade de discutir, ouvir especialistas e influenciar diretamente nas decisões que impactam milhões de brasileiros. Todos que quiserem participar das audiências, terão um canal interativo virtual para enviar questionamentos e debater a proposta.
A pauta, embora tardia, pois certamente teríamos uma sociedade bem mais produtiva se houvesse uma frente que entendesse o quanto isso faz, fará e a sociedade será amplamente beneficiada do ponto de vista macro. Muitas crianças, jovens, adultos e mesmo idosos poderão avançar em qualidade de vida. Havendo oportunidades, todos podem saber o que um diabético precisa e como podem tornar tudo o que eles precisam em realidade, uma realidade que está dentro dela, dentro do seio de seus familiares, agora toda a sociedade poderá saber como entender um jovem e sua necessidade de usar a tecnologia a seu favor em qualquer que seja a sua condição, se for fazendo uma prova, executando um trabalho ou mesmo em um lazer, irá ajudar que a vida deve seguir como se nada fosse anormal, é apenas a sua condição, assim como o coxo, com seu par de muletas, como cego com sua bengala, como tantos outros deficientes espalhados pela sociedade, que são vistos. Nós não somos vistos, porque nossa deficiência não é visível, mas a temos e tão séria quanto as demais.