Pipoca e diabetes: como evitar picos de glicose alta

Alimentação

Com a chegada do fim de semana, nada melhor do que relaxar assistindo a um bom filme ou série, seja em casa ou no cinema, e claro, acompanhados de uma deliciosa pipoca. Mas, para quem convive com diabetes, surge a dúvida: é possível aproveitar essa delícia sem comprometer a saúde?

A pipoca é rica em carboidratos porque é feita de milho, um alimento que se transforma rapidamente em glicose no sangue. Um pacote grande de pipoca salgada do cinema, por exemplo, contém cerca de 36 gramas de carboidratos.

Já ela na versão doce, ainda mais popular durante as festividades, tem aproximadamente 48 gramas de carboidratos. A rápida conversão desses carboidratos em glicose pode elevar significativamente os níveis de açúcar no sangue.

Além dos carboidratos, é fundamental prestar atenção na gordura presente nesse alimento. Pipocas de cinema costumam ser preparadas com manteiga, adicionando cerca de 14 gramas de gordura por pacote.

Essa gordura não só retarda a absorção da glicose, mas também pode aumentar os níveis de glicose após algumas horas de consumo. A pipoca doce, por sua vez, tem menos gordura (cerca de 10 gramas), mas a alta quantidade de açúcar pode causar um pico rápido na glicemia.

Qual a melhor opção para consumir pipoca?

A nutricionista Carol Netto revela que a pipoca feita em casa, na panela, é a melhor opção para quem tem diabetes. Esta versão permite controlar a quantidade de gordura utilizada, tornando a pipoca menos prejudicial para o controle da glicose.

Existem até técnicas para estourar pipoca com água, eliminando o uso de gordura. Portanto, a pipoca caseira pode ser uma opção mais saudável, desde que consumida com moderação.